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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Saúde instala 238 aparelhos de ponta para diagnóstico de doenças do coração no Rio Grande do Norte

Projeto inédito do Ministério da Saúde que utiliza tecnologia de ponta no diagnóstico de doenças do coração servirá de modelo para aumentar acesso a exames no sistema de saúde do Rio Grande do Norte. O estado receberá apoio financeiro do governo federal para implantar 238 aparelhos de Tele-Eletrocardiografia Digital em unidades de saúde. Todos os 167 municípios potiguares terão acesso a essa tecnologia, que permite laudo mais rápido e preciso de pacientes com problemas cardiovasculares.

Desta forma, amplia-se o projeto original desenvolvido pelo Ministério da Saúde em parceria com o Hospital do Coração (HCor), em que o equipamento era usado em ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/192) para assistir vítimas de infarto, arritmia e outras doenças graves de coração. A iniciativa foi lançada em janeiro deste ano em 37 cidades, inclusive Natal. Hoje, seis ambulâncias da capital do Rio Grande Norte utilizam o Sistema de Tele-eletrocardiografia Digital. Em todo o país, são 120.

Nas situações de emergência, o procedimento pode reduzir em 20% o número de mortes por doença vascular. Isso porque o aparelho é capaz de transmitir o eletrocardiograma - exame que registra a atividade elétrica do coração - via telefonia celular ou mesmo por telefone fixo. Os dados são enviados a uma central de telemedicina que, após análise, encaminha o laudo. A proposta do governo do Rio Grande do Norte é utilizar o aparelho nas unidades de saúde, ampliando o acesso da população ao exame.

A previsão é que sejam feitos mais de dez mil exames com o aparelho em um ano. O diagnóstico preciso dos problemas de coração da população ajudará no desenvolvimento de políticas públicas. O projeto terá parceria também da Associação Médica do Estado. O convênio prevê o uso da Central de Telemedicina da associação, que ficará responsável por receber os dados e fazer os laudos. Os recursos do Ministério da Saúde, R$ 2,8 milhões por ano, serão utilizados na capacitação das equipes, compra e implantação dos equipamentos.
Fonte: DN Online

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