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sábado, 25 de agosto de 2012

Sedentarismo pode reduzir a expectativa de vida

O exercício regular pode aumentar em até 10 anos a expectativa de vida e reduzir em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares, segundo especialistas do Simpósio sobre Balanço Energético da Série Científica Latino Americana.

— O controle inadequado do balanço energético é provavelmente a principal causa de obesidade que afeta a América Latina — disse o Dr. Fernando Lavalle, presidente do Comitê Científico responsável pela organização do simpósio.

Durante o encontro, o especialista em Medicina Interna da Universidade de Rosário, na Colômbia, John Duperly, apresentou pesquisas sobre os benefícios da atividade física e mencionou que fazer uma hora diária de exercícios ativa cerca de 800 genes, que contribuem, por exemplo, para reduzir em até 50% o desenvolvimento de doenças fatais. Segundo ele, não há no mercado uma droga que substitua a prática de exercícios.

Ele explicou que cinco intervenções no estilo de vida podem reduzir o risco de até 90% de desenvolver Diabetes tipo 2. Essas mudanças são: não fumar, ter um consumo moderado de álcool, comer cinco porções de frutas e vegetais, fazer pelo menos 150 minutos de exercícios físicos por semana, equivalente a meia hora por dia, e ter um peso adequado.

— Compreender o comportamento humano e mudá-lo é o maior desafio do balanço energético — disse Duperly.

Já o pesquisador Eric Ravussin, diretor do Centro Biomédico Pennington de Pesquisa em Nutrição da Universidade da Louisiana, disse que um dos fatores determinantes para o ganho de peso da população é o aumento do consumo de gordura, que têm um maior impacto no desequilíbrio de energia e é mais nociva do que os carboidratos e açúcares.

O especialista explicou que o metabolismo do corpo humano funciona de forma diferente para carboidratos e gorduras. Enquanto que os primeiros vão para o fígado e servem para proporcionar energia ao músculo esquelético, as gorduras servem para aumentar o tecido adiposo. No entanto, segundo ele, é preciso mais estudos que tentem explicar o desequilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto energético:

— No meio ambiente há muitos gatilhos que podem disparar a obesidade e ainda há muitas coisas por saber.


FONTE: Diário de Natal

FENAM convoca sindicatos médicos para lutarem pelo reajuste dos médicos federais


 O presidente da Federação Nacional dos Médicos, Geraldo Ferreira, convoca os presidentes dos sindicatos médicos de todo o Brasil a comparecerem à Brasília, no próximo dia 30 de agosto, para debater e traçar estratégias de mobilização que garantam o reajuste dos médicos federais.
A Medida Provisória 568/2012 estabeleceu tabelas específicas para as carreiras de médico. Tal questão gera dúvidas se os médicos ficaram ou não desvinculados das demais carreiras da Previdência, da Saúde e do Trabalho. A medida visou corrigir distorções observadas nas tabelas propostas pela MP 568, que apresentava valores 50% menores dos vigentes, para uma carga de trabalho de 20 horas semanais. Entretanto as alterações sofridas na MP, hoje transformada na Lei 12.702/2012, ainda geram dúvidas entre os profissionais, no que diz respeito ao Plano de Carreira proposto com a nova tabela.
Para entender melhor a questão, a FENAM já solicitou uma série de audiências com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), para que a proposta de reajuste contemple os médicos federais. Na Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF), uma audiência também já foi solicitada. “Temos que negociar a gratificação de desempenho, pois houve perda dos profissionais que trabalham 20 horas semanais no Ministério da Saúde.”
A batalha continuará no Ministério da Saúde, Ministério da Educação e no Congresso Nacional, junto aos parlamentares e aos relatores do Orçamento Geral da União.
Entretanto, a Federação Nacional dos Médicos ressalta que está atenta aos prazos do Orçamento Geral da União para negociar com o governo reajustes aos médicos federais brasileiros. No próximo dia 31 de agosto, a Lei do Orçamento deverá ser enviada ao Congresso Nacional para ser apreciada e votada pelos parlamentares. É neste momento que a FENAM pretende atuar junto ao relator geral, senador Romero Jucá e o sub-relator da área da saúde, ainda não definido. Mas o presidente da FENAM, Geraldo Ferreira, alerta que o envolvimento de todos será fundamental para garantir o benefício.
“Temos muito trabalho pela frente e precisamos do engajamento de todos para alcançar nossas metas.”
O comparecimento de todos os sindicatos médicos do Brasil será de fundamental importância para traçar as ações do movimento.

Pacientes com câncer podem ter de mudar tratamento devido greve da Anvisa

O hospital filantrópico A.C. Camargo poderá mudar o tratamento de aproximadamente 50 pacientes em decorrência da falta do quimioterápico xeloda. Segundo a assessoria de comunicação do hospital, que é referência em São Paulo no combate à doença, o fabricante não forneceu o remédio alegando que a matéria-prima importada está retida por causa da greve dos servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A previsão do laboratório é fazer a entrega somente na primeira quinzena de setembro, informou o hospital. Nesse caso, os tratamentos serão modificados. A alternativa ao xeloda (via oral) é a quimioterapia intravenosa - procedimento que exige a internação do paciente e a aplicação do medicamento pode durar de duas a seis horas. Caso o xeloda seja entregue até o final do mês, não será necessário mudar o tratamento.

O administrador de obras Almir Braz, de 45 anos, iria começar o segundo ciclo de quimioterapia para tratar um câncer no aparelho digestivo, quando foi informado da falta do medicamento. “Preciso fazer três ciclos, de 21 dias, para evitar o retorno da doença [após a cirurgia]”, explica. Ele está insatisfeito com a mudança, pois avalia que a internação altera a rotina do tratamento e pode influenciar na recuperação. “Queria ficar junto com a minha família. Essa proximidade cria uma bola de neve positiva que contribui para a superação da doença.”

De acordo com o hospital, a troca de medicação não interfere no tratamento, pois há histórico de pacientes que demonstram uma boa resposta clínica à substituição. O hospital estima ainda que os estoques de, pelo menos, outros dez remédios podem acabar, caso a greve persista por mais duas ou três semanas.

Para o secretário-executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), Carlos Eduardo Gouvêa, o desabastecimento de remédios e produtos para exames é resultado da falta de inspeções da Anvisa. “Tínhamos um estoque inicial, mas com o prolongamento da greve, não se conseguiu manter a produção”, explicou.

Apesar do retorno de 70% dos servidores da agência reguladora, a entidade avalia que as liberações de importações ainda ficarão emperradas. “Há um limite de 20 liberações de importações por empresa, quando existem empresas com até 200 a serem feitas.”

Gouvêa aponta que o problema ocorre em todo o Brasil, conforme levantamento feito pela câmara com as 413 associadas. Segundo ele, diferentes exames podem deixar de ser feitos.

Foi o que ocorreu com o jornalista Sérgio Coelho, de 52 anos, que compareceu a um laboratório no último sábado (18) para fazer uma bateria de exames, mas teve de adiar o teste de dosagem de insulina. “Não pude fazer porque o material estava em falta por causa da greve. Foi o que eles disseram. Pediram para que eu entrasse em contato na próxima semana”, relatou.

O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências de Regulação (Sinagência) informou à Agência Brasil que as cargas perecíveis e medicamentos estão sendo liberados. “Estamos trabalhando de dez a 11 horas por dia para garantir a liberação das cargas. Esse problema pode estar ocorrendo nos estados em que fiscais estaduais assumiram o trabalho”, disse Ricardo de Holanda, diretor de comunicação do sindicato.

Por meio de nota, a Anvisa informou que “não recebeu nenhuma notificação de desabastecimento de medicamentos, alimentos ou produtos para a saúde”. Dos 1.622 servidores, 1.185 estão trabalhando, conforme levantamento feito no dia 14 de agosto pelo setor de recursos humanos da agência. Por fim, reforça que o governo federal continua as negociações com a categoria.

FONTE: Diário de Natal

CREMERN faz entrega das carteiras profissionais de formandos da UFRN e UnP


O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte – CREMERN realizou na noite dessa quinta-feira (09), no Vila Hall, no Hotel Vila do Mar, a solenidade de entrega das carteiras profissionais para os formandos em medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN e pela Universidade Potiguar – UnP.  Ao todo, 150 certificados foram emitidos e que validam o exercício da profissão, sendo 45 da UFRN, 48 da UNP e os outros 47 formandos de outras universidades que solicitaram a documentação em Natal.
Estavam presentes na solenidade os diretores do CRM/RN: Cons. Jeancarlo Fernandes Cavalcante – 1º Vice-presidente; o Cons. Francisco de Almeida Braga – 2º Vice-Presidente; a Cons.ª Maria Cristina Monte Pereira Macedo – 1ª Secretária; e a Cons.ª Giana da Escóssia Melo – 2ª Secretária, o Cons. Francisco Edênio Rêgo Costa – Corregedor Adjunto, dentre outros conselheiros.
Durante seu discurso, o presidente do Cremern, Jeancarlo Cavalcante, chamou atenção dos novos médicos para a importância de estar sempre buscando novos conhecimentos e que é preciso crescer politicamente para mudar a atual realidade da saúde no País.