- GESTÃO 2013 - Quem sabe faz agora!

sábado, 25 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL

O Centro Acadêmico de Medicina da Universidade Potiguar/UnP deseja a todos os docentes e discentes um Feliz Natal.

Que nesta data possamos refletir sobre as nossas ações e lembrarmos da responsabilidade que temos perante a sociedade.
 
Sabermos que neste dia é comemorado o nascimento de nosso SENHOR Jesus Cristo, pois o primogênito de Deus nos ensina o verdadeiro valor que devemos buscar a todo momento o AMOR!!!

Devemos AMAR as pessoas como se não houvesse o amanhã, pois não sabemos se o teremos!!!

Abraços,

Atenciosamente,
CAMED UnP - Centro Academico de Medicina da UnP
Gestão 2009 - 2010
ALIANÇA - "Avançando para ser referência"

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

KPC Pode Ter Chegado ao RN


O empresário Franklin Ferreira Pinto, de 49 anos, internou-se em um hospital particular de Natal, no dia 7 de novembro, para a retirada de um cálculo renal, e o que era para ser um procedimento cirúrgico simples acabou se transformando em um grave risco de morte. A cirurgia foi um sucesso, mas durante o período de internação ele contraiu a super bactéria Klebsiella Pneumoniase Carbapenemases (KPC), e a situação acabou se complicando.

Franklin Ferreira Pinto contou à reportagem do Diario de Natal que se internou no dia 6 de novembro e a cirurgia foi realizada no dia 7. Tudo transcorreu bem durante o procedimento cirúrgico, mas nos três dias seguintes ele apresentou hemorragia por duas vezes. A hemorragia foi tratada e no dia 15 de novembro ele recebeu alta do hospital. "Eu estava me sentindo bem quando fui para casa, mas no mesmo dia comecei a ter febre, aí me preocupei", disse.

Depois de três dias tendo febre ele retornou ao hospital. "Quando eu cheguei o médico já me disse que a febre não era normal e nem relacionada à cirurgia. Fiz vários exames, entre eles a hemocultura e urocultura, que confirmaram que eu estava com a superbactéria KPC", disse Franklin. Ele foi levado para o isolamento da unidade hospitalar e só pôde receber visitas de pessoas próximas, mas sem nenhum contato físico.

A superbactéria KPC é resistente a 95% dos antibióticos existentes no país. Na primeira tentativa de tratamento os médicos, deram ao empresário o medicamento Mexonen, mas ele não respondeu bem ao tratamento. Em seguida, ele começou a tomar o remédio Tigacial, e melhorou. O tratamento durou 13 dias e no dia 3 de dezembro o empresário teve alta. "A equipe médica do hospital acreditava que eu já estava livre da bactéria, mas mesmo assim eu resolvi procurar um infectologista", disse.

Os exames foram todos refeitos e a urocultura mostrou que a bactéria ainda estava no organismo do empresário. Ele fez outro tratamento, dessa vez com o medicamento Amicacina, e agora aguarda o resultado da última urocultura, que deve sair no dia 28 deste mês. "Eu sofri muito, ainda não estou de alta completa porque dia 28 recebo o último exame de sangue. Não morri porque tenho recursos financeiros, mas tive medo de morrer, teve uma hora que eu pensei que não ia conseguir", contou. Oficialmente, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte não registrou nenhum caso da bactéria KPC no estado. 
Fonte: Diário de Natal

Demissões podem causar colapso no HUOL


O atendimento do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol) pode ser comprometido com a demissão de 166 funcionários terceirizados em 2011. O motivo é que em 2006, o Tribunal de Contas da União (TCU) firmou um acordo com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) estipulando o prazo de quatro anos para que todos os postos de trabalho terceirizados dos hospitais universitários do país fossem preenchidos por concursados. No Brasil, existem 46 hospitais universitário sendo que quatro deles estão localizados no Rio grande do Norte. 

Dos 166 profissionais terceirizados do Huol, 90% deles são técnicos em enfermagem que são essenciais para a execução das principais atividades do hospital. Caso eles fossem retirados sem a devida substituição, o Huol não teria como manter funcionando sete centros cirurgicos, 12 leitos de UTI, além de prestar assistência a população através da realização de procedimentos de média e alta complexidade desenvolvidos na instituição.

Dos quatro hospitais universitários do RN, o Huol é considerado o mais importante do estado, contando com 700 profissionais, sendo que 166 deles são terceirizados através da Fundação Norte RioGrandense de Pesquisa e Cultura (Funpec).

Atendimentos mensais: Exames de média complexidade: 18.500 Exames de alta complexidade: 400

Consultas Ambulatoriais: 8 mil 

O que seria comprometido:- Sete centros cirurgicos;
- 12 leitos de UTI;
- Realização de procedimentos de média e alta complexidade.
Fonte: Diário de Natal

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O Perigo no Uso de Analgésicos

Medicamentos contra a dor são vendidos e consumidos sem qualquer preocupação
Apesar de não exigir o mesmo controle para compra que outros medicamentos, como os antibióticos, os analgésicos devem ser usados com parcimônia. Indicados para alívio da dor, seja ela aguda ou crônica, tais remédios podem ter sérios efeitos colaterais. Usados de maneira abusiva, acabam inclusive por se tornar a causa do problema que deveriam sanar - o que deflagra um ciclo perverso.

"Nenhum medicamento é inócuo", ressalta a toxicologista e professora da Universidade de Brasília (DF) Andrea Amoras. De acordo com a especialista, substâncias químicas têm efeitos diversos sobre o organismo, além daquele desejado. No caso dos analgésicos, somam-se ao alívio da dor reações em diferentes áreas do corpo. Um tipo comum, os anti-inflamatórios, por exemplo, atingem órgãos gastrointestinais, o sistema neurológico e o fígado, em maior ou menor intensidade.

A superdosagem pode causar problemas graves, principalmente em crianças e idosos. Outra complicação comum é a reação adversa por conta de interações entre medicamentos. Reações alérgicas também são possíveis. Para evitar as complicações, explica a toxicologista, o ideal seria procurar assistência médica toda vez que fosse necessário fazer uso de alguma medicação. Na prática, no entanto, o hábito é impossível. Não há como o sistema de saúde atender a todas as pessoas em qualquer caso de dor, tampouco que cada paciente corra para um médico ou para um hospital a cada sinal de mal-estar.

Em caso de dor desencadeada por algum episódio isolado e do qual se conhece a origem, como má digestão ou alguma pancada leve, é possível usar uma medicação com a qual se está acostumado. "A solução está no bom senso. Quando o episódio acontece uma vez e a causa é aparente, não é necessário se preocupar. São as dores frequentes e sem explicação que exigem atenção médica", explica o anestesista Mário Luiz Giublin, um dos fundadores da Sociedade Brasileira da Dor.

Para Andrea Amoras, há permissividade de campanhas publicitárias e dos próprios órgãos reguladores em relação à automedicação. O bom senso, segundo ela, também é a chave para o equilíbrio entre idas desnecessárias ao consultório médico e as chances de complicações devido ao mau uso de analgésicos. "Em crianças, no entanto, não se deve nunca fazer tratamento sem supervisão médica. Elas são mais vulneráveis a reações adversas. Muitas vezes, não se conhecem ainda possíveis alergias", destaca.

A principal maneira de lidar com tais situações, lembram os especialistas, é acabar com a causa do problema. Parece óbvio, mas é comum pessoas se conformarem em se automedicar com drogas que combatem a dor, em vez de sanar a fonte do problema. Nos casos crônicos em que a dor é a doença em si - mais raros -, os analgésicos também não são os únicos medicamentos indicados. Trata-se o problema com substâncias que atuam na área de sensibilização da dor no cérebro, como antidepressivos ou anticonvulsionantes.
Saiba Mais :
Fonte: Dn Online

Rede estadual - Neurocirurgiões desistem de greve

Os neurocirurgiões da Clineuro que trabalham nos Hospitais Walfredo Gurgel, em Natal e Tarcísio Maia, em Mossoró, não vão mais paralisar as atividades hoje, como haviam anunciado na semana passada. O governo do estado fez o pagamento sexta-feira de matede do que devia, quitando dois dos quatro meses que estavam em atraso e, com isso, não há mais base legal para justificar a paralisação, segundo explicou o diretor administrativo da Clineuro, Kurt Mendonça. "Vamos manter o serviço, mesmo o estado tendo quitado apenas os meses de agosto e setembro do contrato. Nossa expectativa é de que realizem ainda o pagamento de outubro, ficando apenas o mês de novembro para o próximo ano".

A decisão de paralisação inviabilizaria o atendimento aos procedimentos de neurocirurgias nos dois hospitais, o que representaria um verdadeiro caos no atendimento de urgência em dois dos principais hospitais do Rio Grande do Norte. Segundo o diretor administrativo da Clineuro, Kurt Mendonça, a preocupação dos neurocirurgiões era de que oatraso chegasse a seis meses se o pagamento não fosse feito até dezembro, pois dependeria da abertura do orçamento de 2011, como já ocorreu em anos anteriores. O contrato da Clineuro com a Secretaria Estadual de Saúde foi feito com licitação há três anos com o conhecimento do Ministério Público.

O atendimento dos profissionais é considerado essencial para o funcionamento de neurocirurgias dos dois maiores hospitais de urgência do estado. Na rede estadual atuam 22 especialistas, sendo 18 vinculados à Clineuro. No Walfredo Gurgel apenas seis neurocirurgiões têm vínculo com o estado. O diretor administrativo da Clineuro disse que são feitos cerca de 200 procedimentos por mês nos dois hospitais, o maior número deles é com relação a vítimas de acidentes de moto que chega a oito mil por ano, o que dá uma média de 21 acidentes por dia. 
Fonte: Diário de Natal

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Neurocirurgiões ameaçam com paralisação

Os neurocirurgiões ligados à Clineuro, que atuam no Hospital Walfredo Gurgel e no Hospital Tarcísio Maia, deram um ultimato ao Governo do Estado. Ou recebem os salários referentes a quatro meses de atraso ou irão parar o trabalho a partir do dia 20 de dezembro. A decisão foi informada à Secretaria Estadual de Saúde, Conselho Regional de Medicina e ao Ministério Público, através de ofício, na tarde de ontem. O atendimento em neurocirurgia nos dois hospitais em questão depende dos profissionais da Clineuro.

O atraso no pagamento dos neurocirurgiões está no quarto mês, no Hospital Tarcísio Maia, e em três meses no Hospital Walfredo Gurgel. O temor dos médicos é não receber até dezembro e depender da abertura do orçamento de 2011 para ter os salários pagos. “Se atrasar como em 2010, poderemos chegar a seis meses de atraso”, explica o diretor administrativo da Clínica de Neurocirurgiões, Kurt Mendonça. Como se sabe, o Governo do Estado passa por um momento financeiro difícil. A equipe de transição de Rosalba Ciarline anunciou ontem que o déficit na área da saúde está em R$ 178 milhões. Essa é a área mais problemática.

Para além das dificuldades financeiras do Governo do Estado, uma possível paralisação dos profissionais da Clineuro colocaria o funcionamento dos dois maiores hospitais de Natal e Mossoró, respectivamente, em dificuldades. No Walfredo, há apenas seis neurocirurgiões do quadro funcional. Já em Mossoró não há nenhum. Dos 22 especialistas na área em atuação na rede estadual, 16 são vinculados à Clineuro. “A paralisação desse serviço inviabilizaria o atendimento de neurocirurgia nos hospitais públicos citados. 

Teríamos uma escala bastante deficiente”, explica Luciano Araújo, chefe da neurocirurgia do Walfredo Gurgel.

O diretor administrativo da Clineuro disse não poder precisar a quantidade de cirurgias realizadas todos os meses nos dois hospitais, mas, tendo em vista o crescente número de acidentados de motos e vítimas de violência urbana, afirma ser uma quantidade “substancial”. “Devemos fazer seguramente mais de 200 procedimentos todos os meses. É muito difícil que um hospital como o Walfredo Gurgel funcione sem a neurocirurgia”, aponta.

Além de tratar as vítimas de acidentes, quedas de nível, violência urbana, acidentes vasculares cerebrais, entre outros, os neurocirurgiões são responsáveis por atestar os casos de morte encefálica. Por isso, somente com a presença desse especialista é possível dar seguimento ao processo de transplantes de órgãos. No Walfredo Gurgel, funciona a mais importante Central de Transplantes do RN. “A parte dos transplantes ficaria totalmente paralisada”, explica Luciano Araújo.

O contrato da Clineuro com a Secretaria Estadual de Saúde existe há três anos. Recentemente, foi renovado por mais um ano, com uma cláusula que permite outras renovações por até cinco anos. Segundo Luciano Araújo, o contrato foi feito a partir de licitação, recomendada pelo Ministério Público. “Trata-se de um contrato antigo, uma despesa facilmente prevista. Não há justificativa para esse atraso todo”, resume Kurt Mendonça.
Fonte: Tribuna do Norte

Denúncia - Urgência da Cidade Satélite

Após o recebimento de diversas denúncias sobre as más condições de funcionamento na unidade de urgência do bairro Cidade Satélite, uma comissão do Sinmed/RN tendo à frente Dr. Geraldo Ferreira, realizou na última sexta-feira (10/12) uma vistoria no local. 

Como já era de se esperar, os médicos constaram a precariedade do sistema de saúde e o descaso daPrefeitura de Natal com as suas unidades próprias. As condições de trabalho são as piores possíveis, a estrutura física encontra-se deteriorada e a escala de plantões se encerra no próximo dia 23 de dezembro e ainda não se sabe como o gestor municipal vai completá-la até o final do mês. 

O Sindicato dos Médicos lembra a todos os profissionais que qualquer denúncia sobre o mau funcionamento das unidades de saúde pode ser feita diretamente na sede da entidade ou pelo telefone 3222 5750. O Sinmed/RN estará sempre vigilante para apurar reclamações deste tipo e tomar as providências necessárias na tentativa de melhorar a situação.
Fonte: SINMED RN

VENDA DE ANTIBIÓTICOS - Médicos podem usar receituário comum para prescrição


Profissionais devem assegurar apenas o preenchimento dos dados e que as receitas sejam feitas sempre em duas vias (carbonadas, fotocopiadas ou impressas)

Os médicos podem prescrever antibióticos em receituários simples, sem a necessidade de adotar a receita de controle especial, desde que sejam feitas receitas em duas vias (carbonadas, fotocopiadas ou impressas). O esclarecimento na interpretação da RDC 44 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi dado pelo seu próprio presidente, Dirceu Raposo de Mello, durante uma visita ao Conselho Federal de Medicina (CFM), quando recebeu sugestões de aperfeiçoamento da medida.

No encontro, em 1º de dezembro, os presidentes de conselhos regionais de medicina relataram a dificuldade percebida nos Estados. Raposo concordou com os argumentos apresentados e explicou como a regra deveria ser entendida. De acordo com ele, o que houve foi um erro de interpretação, pois o receituário especial seria apenas um modelo a ser seguido sem ter o caráter de uso obrigatório.

Para o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Avila, com essa orientação, fica mais fácil o trabalho do profissional, que nem sempre possui receituários de medicamentos controlados em seu consultório. Com o esclarecimento e a consequente simplificação da prescrição, o principal beneficiado será o paciente.

No entanto, ressaltou Raposo, os médicos continuam obrigados a preencher a receita com os dados exigidos na RDC 44. A norma, em vigor desde 28 de novembro, prevê, entre outros pontos, a retenção da primeira via da prescrição pela farmácia e fixa o prazo de sua validade em 10 dias.

O presidente da Anvisa aproveitou sua visita ao CFM para pedir o apoio dos conselhos de medicina na divulgação da medida. Alguns presidentes de CRMs, como os do Amapá – Dorimar dos Santos Barbosa – e do Piauí – Fernando Gomes Correia Lima –, informaram que conseguiram, em âmbito estadual, um prazo de 30 dias para adaptação aos critérios. Dirceu Raposo enfatizou que as particularidades regionais serão respeitadas.
Fonte: CFM

sábado, 11 de dezembro de 2010

Reajustes na lei de residência médica são debatidos na Câmara

Questões relacionadas à residência médica no Brasil foram tema da audiência pública realizada na última terça-feira (07) pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados.

O debate tratou das principais mudanças que devem ser feitas na legislação regulamentando a residência médica, elaborada em 1981. O PL 6146/09 propõe alterações na Lei e apensa outros dois projetos: o de número 7055/10 e o 7328/2010, que tramitam com a proposição. Os dois propõem, respectivamente, assegurar gratificação natalina aos residentes, licença gestante à medica residente de 180 dias e auxílio alimentação e moradia.

De acordo com o deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), que requisitou a audiência, existem outras reivindicações que devem ser levadas em conta, uma vez que as alterações propostas não contemplam todas as reivindicações da categoria.

Fonte: ANMR

Debates sobre exame final para curso de Medicina

O Fórum Nacional das Entidades Médicas, que está sendo realizado desde quarta-feira em Aracaju, foi encerrado ontem com debates sobre exame final para o curso de medicina para avaliação da formação médica. Foi consenso a realização de um processo de avaliação, restando apenas a definição de quando e como ser realizada: enquanto uns defenderam o exame ao final do curso, outros defenderam sua aplicação durante todo o o seu progresso.

Os palestrantes que apresentaram argumentos favoráveis e contrários ao tema foram Carlos Vital , do Conselho Federal de Medicina e Reinaldo Ayer de Oliveira,do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, que apresentou a experiência da entidade nos seis anos que vem aplicando o exame anual de avaliação a cerca de 600 dos três mil estudantes que se formam no Estado. Ayer encerrou sua apresentação com uma proposta.

“Sugerimos a implantação em nível nacional do exame nos mesmos moldes que é realizado em São Paulo, e, ao mesmo tempo, trabalhar no Congresso Nacional pela aprovação de legislação específica, tornando-o obrigatório”, propôs.

O conselheiro federal Carlos Vital também é favorável à avaliação, mas sem penalizar o aluno.

“É preciso avaliar as escolas e fechar aquelas que não oferecem condições de boa formação. Esses alunos não podem ser penalizados pelas péssimas escolas que o MEC avaliou e se responsabilizou por sua qualidade”, sentenciou.

“É muito complicado avaliar algo mal formado, mas não podemos fugir a essa responsabilidade”, destacou o diretor Acadêmico da AMB e secretário da mesa, José Luiz Weffort. Já o diretor de Comunicações da AMB, Elias Fernando Miziara, defendeu que tal avaliação deva ser realizada de forma contínua, evitando que profissionais mal formados cheguem ao mercado.

“Temos de avaliar o aluno não apenas no final, mas no transcorrer do curso. E ainda, de alguma forma, promover a interdição das escolas comprovadamente sem condições de ensino”, afirmou.

Durante os debates, o conselho federal Alceu Peixoto lembrou que existem vários projetos de lei em trâmite no Congresso que estabelecem a realização de exame de avaliação na área médica.

“ Ainda não apresentamos nossa posição aos parlamentares simplesmente porque a classe médica ainda não possui consenso sobre o assunto”, destacou. Ele leu à plenária documento com sugestão de proposta de processo de avaliação anual, de forma subsidiar os parlamentares na legislação.
Fonte: AMB - Associação Médica Brasileira