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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Entidades médicas pedem audiência com Governo para discutir regulação do trabalho e do ensino médicos



A Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) encaminharam nesta quarta-feira, dia 4 de abril, requerimentos de audiência aos ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Aloizio Mercadante (Educação) nas quais pretendem “discutir abertamente as políticas de regulação do trabalho e do ensino médicos no país”.

As entidades médicas querem debater com os ministros as condições pedagógicas e estruturais para o funcionamento de escolas médicas e para a abertura de novas vagas em cursos de medicina; as políticas de estímulo à fixação de médicos em zonas de difícil provimento; e os critérios para revalidação de diplomas de medicina obtidos em universidades estrangeiras.

“Preocupa-nos sobremaneira a possibilidade da adoção de medidas que não considerem aspectos fundamentais para garantir a qualidade técnica e ética do atendimento oferecido à população, para os quais nossas entidades possuem outorga legal de monitorar e de determinar”, dizem nas correspondências os presidentes das entidades médicas, Roberto Luiz d’Avila (CFM), Florentino de Araújo Cardoso Filho (AMB) e Cid Célio Jayme Carvalhaes (Fenam). As entidades pedem urgência na realização da audiência.

Nos documentos, os representantes das entidades defendem o seguinte:

a) Sobre a abertura de novas vagas em cursos de medicina e de novas escolas médicas: para o funcionamento dessas instituições devem ser asseguradas condições pedagógicas e estruturais mínimas;

b) Sobre a  fixação de profissionais em zonas de difícil acesso e provimento: a fixação pode se dar por meio da criação de uma carreira específica para profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), que ofereça remuneração compatível com a responsabilidade e o compromisso exigidos e com perspectivas de progressão funcional. Essa carreira deve ser acompanhada de estrutura de atendimento adequada para a população e de oferta de programas de educação continuada para os profissionais; e

c) Sobre a revalidação de diplomas médicos obtidos no exterior: os processos de revalidação devem ser pautados por parâmetros que confirmem a capacidade dos candidatos ao exercício da medicina, considerando-se aspectos teóricos, práticos, cognitivos, deontológicos e linguísticos.

Leia o texto integral das correspondências:


Brasília-DF, 4 de abril de 2012.

A Sua Excelência o Senhor
Aloizio Mercadante Oliva

A Sua Excelência o Senhor
Alexandre Rocha Santos Padilha

Senhor Ministro,

Considerando a responsabilidade dos médicos – representados pelas entidades aqui signatárias – de proteger a saúde da população brasileira, garantindo-lhe atendimento segundo critérios de qualidade, eficiência e ética;

Considerando os riscos de morte e outros efeitos adversos impostos aos pacientes por conta da atuação de portadores de diplomas de Medicina, obtidos no Brasil e no exterior, que não contaram com a devida formação e preparo para o desafio diário da assistência;

Considerando a necessidade de encontrar respostas efetivas para estender a cobertura assistencial a todos os municípios brasileiros, assegurando aos médicos e outros profissionais da saúde condições para o exercício pleno de seu papel, o que inclui recursos humanos, infraestrutura e insumos;

Considerando o valor supremo atribuído à vida, a qual deve ser preservada à luz de políticas públicas construídas em bases legais e resultantes do diálogo democrático entre os diversos segmentos da sociedade envolvidos;

O Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Federação Nacional dos Médicos – assim como todas as suas entidades filiadas – em nome dos 371 mil médicos brasileiros legalmente inscritos e em atividade no país, solicitam a Vossa Excelência, audiência urgente com a participação dos Ministros da Saúde e da Educação para discutir abertamente as políticas de regulação do trabalho e do ensino médicos no país.

Preocupa-nos sobremaneira a possibilidade da adoção de medidas que não considerem aspectos fundamentais para garantir a qualidade técnica e ética do atendimento oferecido à população, para os quais nossas entidades possuem outorga legal de monitorar e de determinar. Sendo assim, parece-nos imprescindível e urgente discutir os seguintes pontos:

- A abertura de novas vagas e de escolas médicas com condições pedagógicas e estruturais para seu funcionamento, oferecendo formação qualificada de seus alunos, o que resultará em melhores médicos;

- A definição de políticas que estimulem a fixação dos profissionais em zonas de difícil acesso e provimento, nos moldes de uma carreira específica dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) que abranja aspectos como existência de rede física adequada, oferta de programas de educação continuada, perspectivas de progressão funcional e remuneração compatível com a responsabilidade e o compromisso exigidos.

- A revalidação dos diplomas de Medicina - oferecidos por instituições estrangeiras – por meio de parâmetros que confirmem a capacitação efetiva do candidato (dos pontos de vista teórico, prático, cognitivo, deontológico e linguístico) de atuar em prol da vida e da saúde, sem ameaçar a segurança individual e coletiva.

Na oportunidade, reencaminhamos a Vossa Excelência exemplar da publicação Demografia Médica no Brasil: dados gerais e descrições de desigualdades, desenvolvida em parceria entre Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). Trata-se de relevante estudo que traça o perfil da atuação de nossa categoria e desnuda as distorções que afetam todo o país.

Também segue a íntegra da Declaração de Florianópolis, documento aprovado pelos representantes de entidades médicas de 17 países, que de 27 a 30 de abril de 2012 estiveram reunidos no V Fórum Ibero-americano de Entidades Médicas (Fiem). O objetivo do encontro foi promover o debate acerca de temas relevantes para o exercício da Medicina e os rumos da assistência na América, no Caribe e na Península Ibérica.

Entendemos que o manifesto final estende a preocupação brasileira ao cenário internacional, o que, em nosso ponto de vista, demonstra a pertinência do diálogo solicitado junto ao Governo Brasileiro.

Ressaltamos, mais uma vez, nosso interesse e disposição para contribuir com a construção de uma Nação forte, autônoma e justa para todos.

Atenciosamente,

Cid Célio Jayme Carvalhaes (presidente da Fenam)
Florentino de Araújo Cardoso Filho (presidente da AMB)
Roberto Luiz d’Avila (presidente do CFM)



Ministério da Saúde começa a distribuir remédio grátis para asma

As farmácias populares da rede própria, que são administradas e montadas pelo governo, e as unidades privadas de todo o país passam a ofertar, gratuitamente, três medicamentos para asma em 10 apresentações a partir desta segunda-feira (4). O brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol foram incluídos na ação Saúde Não Tem Preço, ao lado dos 11 medicamentos para hipertensão e diabetes. Eles serão ofertados em 554 unidades próprias e 20.374 da rede privada, conveniadas ao programa Aqui Tem Farmácia Popular. Para retirar os medicamentos, basta apresentar documento com foto, CPF e a receita médica dentro do prazo de sua validade.
 
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a relevância desta nova inclusão de medicamentos no programa. “Estamos dando um passo importante para reduzir o número de internações e de óbitos por asma”, observou Padilha. A ação faz parte do programa Brasil Carinhoso, lançado neste mês pela presidenta Dilma Rousseff, cujo objetivo é tirar da miséria crianças de 0 a 6 anos de idade. A asma está entre as principais causas de internação entre crianças nesta faixa etária. Em 2011, do total de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência da doença, 77,1 mil foram crianças com esta idade. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por causa da asma.
 
Os medicamentos incorporados já fazem parte do elenco do programa Farmácia Popular, ou seja, são ofertados à população com até 90% de desconto nas unidades da rede própria e privada. Com a inclusão deles no Saúde Não Tem Preço, o valor de referência - estabelecido pelos laboratórios produtores - será mantido e o governo assumirá a contrapartida que era paga pelo cidadão.
 
A incorporação destes medicamentos ampliará o orçamento atual do Saúde Não Tem Preço em R$ 30 milhões por ano. O orçamento de 2012 do programa, sem contar os valores previstos para cobrir os custos com a inclusão dos medicamentos para asma, é R$ R$ 836 milhões.
 
A gratuidade deve beneficiar até 800 mil pacientes por ano. Atualmente, o programa Farmácia Popular atende 200 mil pessoas que adquirem medicamentos para o tratamento de asma. A estimativa do Ministério da Saúde é a de que este número possa quadruplicar, como ocorreu com os medicamentos para hipertensão e diabetes após um ano de lançamento da gratuidade pelo programa Saúde Não Tem Preço, iniciado em fevereiro de 2011.


Médicos terão acesso facilitado a periódicos científicos


Os 371 mil médicos brasileiros já podem ter acesso a conteúdos científicos de maior qualidade. Os ministérios da Saúde e da Educação e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançaram, nesta terça-feira (29), o portal “Saúde Baseada em Evidências, que facilitará o acesso a cerca de 1,8 milhão de profissionais de saúde. 
O Portal contribui para o aperfeiçoamento do trabalho e também proporciona educação continuada aos profissionais da saúde oferecendo o que há de melhor na produção científica mundial. “Por meio da pesquisa a conteúdos cientificamente relevantes, os médicos poderão atuar integrando o conhecimento à experiência clínica e de gestão”, avaliou o membro da Comissão de Ensino Médico do Conselho Federal de Medicina (CFM), conselheiro Dalvélio Madruga, que participou do lançamento da plataforma pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha,em Brasília.
O site é voltado aos profissionais de saúde vinculados ao respectivo Conselho Profissional. O banco de dados do CFM já foi disponibilizado para a plataforma e dará acesso gratuito à todos os profissionais. Para autenticação no Saúde Baseada em Evidências, foram definidos quatro campos como chaves para envio de informações: nome do profissional, inscrição no respectivo conselho, unidade da federação, data de nascimento.
Veja as bases de dados que compõem o portal:
Rebrats – engloba estudos nacionais da área de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS), apresentando estudos desenvolvidos por pesquisadores brasileiros, com temas prioritários para o sistema de saúde nacional.
Embase - ferramenta online pra revisões sistemáticas e cobertura das áreas de Ciências da Saúde como um todo e em especial farmacologia, ciências farmacêuticas, toxicologia e Medicina, em especial, alergia e imunologia, oncologia, neurologia, cardiologia, química medicinal e descoberta de drogas. Aborda todas as fases de fabricação de medicamentos, legislação internacional e normas de segurança de medicamentos, farmacovigilância e farmacoeconomia.
ProQuest Hospital Collection - Além de publicações periódicas, inclui a ferramenta de cálculo e análise de estatísticas de medicina baseada em evidência Medical Evidence Matters que permite avaliar opções terapêuticas para condições médicas conhecidas.
Atheneu livros Virtuais - A coleção contempla mais de 200 títulos publicados desde 1998, mas com versão eletrônica atualizada desde 2010 até o presente. As publicações abrangem conteúdos relacionados à área de Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia, Saúde Coletiva, Alergologia e imunologia clínica, Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia, Doenças infecciosas e parasitárias, Medicina laboratorial, Endocrinologia, Fisiatria, Gastroenterologia, Geriatria, Ginecologia e Obstetrícia, Nefrologia e Urologia, Neurologia, Odontologia, Oncologia, Traumatologia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Psiquiatria, Pneumologia, Histologia, Farmacologia, Fisiologia, Microbiologia além de Engenharia biomédica.
Micromedex - Oferece acesso a dois módulos: Diseasedex - Emergency Medicine que apresenta dados e informações para as primeiras 72 horas de uma emergência médica, como suporte à vida, tratamentos e apresentação clínica e Diseasedex - General Medicine que engloba o período posterior às primeiras horas de uma emergência médica como prevenções, sintomas e complicações com informações baseadas em evidências referenciadas.
Dynamed - É uma ferramenta de referência clínica, para uso no local de tratamento, criada por médicos para médicos, contém sumários clinicamente organizados e inclui calculadoras médicas.
Best Practive British Medical Journal (BMJ) - Base de dados em prática médica que fornece informações detalhadas sobre como fazer diagnósticos, incluindo testes, diagnósticos diferenciais e diretrizes.

Sindicatos solicitam interdição do Walfredo Gurgel

Diante da crise da saúde no Rio Grande do Norte – falta de leitos na UTI, falta de medicamentos nas farmácias dos hospitais e tratamento desumanizado aos pacientes – os médicos do RN encontram-se há quase 40 dias em greve. Da mesma forma, os odontologistas e, há 60 dias, os trabalhadores da saúde também estão com suas atividades paralisadas.
A decisão tomada pelo Sinmed/RN, diante do fato exposto, foi se reunir com os Conselhos e outros sindicatos da área da saúde para tomarem decisões conjuntas sobre medidas judiciais ou interdições das áreas criticas que colocam em risco a vida dos profissionais.
Ontem (30/05), durante reunião, os sindicatos definiram por solicitar aos conselhos regionais a interdição total do hospital Walfredo Gurgel, maior unidade hospitalar do estado.
Além disso, a partir de agora o Sinmed fará visitas sistemáticas nos hospitais para proteger os profissionais da saúde e, prioritariamente, a população que recorre aos serviços das unidades públicas de saúde.
Neste momento, a situação com o governo é de impasse. As informações são de que o governo deverá entrar com ação judicial solicitando a ilegalidade da greve.
De acordo com Dr Geraldo Ferreira, a medida do governo apenas fechará os canais de diálogo, mas não impede que os sindicatos continuem as denúncias contra a omissão de socorro do governo e não impede também que se continue fazendo novos Boletins de Ocorrência sobre os graves problemas por que passa a saúde do RN.


O presidente do Sinmed falou ainda que o sindicato mostrará a justiça que os serviços de emergência e urgência estão mantidos e que a greve é “um grito de socorro dos profissionais da saúde contra a precária situação de trabalho e um brado da população que se vê desassistida pelo governo. Governo este que não cumpre seus deveres com a saúde pública do estado”.
Nos próximos dias, o presidente eleito da Fenam, Dr Geraldo Ferreira, continua com uma agenda de atividades em defesa da luta médica, confira:
31/05 – Rio de Janeiro/RJ – Reunião com sindicatos sobre mobilizações contra MP 568/12
01/06 – Vitória/ES – Fórum jurídico previdenciário
04/06 – Natal/RN - Café da manhã com parlamentares RN
04/06 – Natal/RN - Assembleia de criação do SindCred
05/06 – Brasília/DF – Audiência sobre a MP 568/12
15/06 – Natal/RN - Mobilização com médicos federais do RN
26 e 27/06 – Brasília/DF – Fórum de Cooperativismo Médico


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Presidente do Sinmed participa do I Encontro Potiguar dos estudantes de medicina



Centros acadêmicos de medicina das universidades do Rio Grande do Norte realizam o I Encontro Potiguar dos Estudantes de Medicina – Epem, entre os dias 18 e 20 de maio, no Centro de Ciências e Tecnologia da UFRN.
De acordo com os organizadores, o Encontro surgiu da necessidade de integração entre as escolas médicas potiguares na tentativa de promover a unidade entre os estudantes de medicina, além de abrir espaço para discussão de temas não abordados na academia, como a carreira profissional e seus desafios.
O Tema central do evento é “Desafios Médicos: da formação à profissão”. A cada dia será desmembrado um viés da temática central, através dos seguintes tópicos: Paradigmas da formação médica entre Generalistas e Especialistas (dia 18); Segurança do paciente: consciência no prescrever e cuidado no tratar (dia 19); Desafios da carreira médica após a formação: Diminuindo a distância entre a teoria e a prática (dia 20).
O Presidente do Sinmed, Dr. Geraldo Ferreira, ministrará a palestra do domingo (19/05), às 9h, sobre carreira médica.
Durante o evento também vão acontecer Grupos de Discussão (GDs) e apresentação de trabalhos científicos (banner). As inscrições podem ser feitas através do endereço: epemed.blogspot.com.br

A organização do I Epem é dos Centros Acadêmicos de Medicina da UERN (CACER), UnP (CAMED) e UFRN (CANECA).

Ação Civil Pública contra o Estado pede anulação do Provalida



O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e Associação Médica de Pernambuco (AMPE) entraram na Justiça Federal, na sexta-feira (27), com pedido de anulação do Termo de Cooperação Técnica e do edital do Provalida, que visa revalidar diplomas de graduação em medicina expedidos por instituições de ensino estrangeiras.

A ação foi contra o Governo do Estado, Universidade de Pernambuco (UPE) e Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe).

Os representantes das entidades médicas entendem que o Governo Estadual pretende evitar a realização de concursos públicos e facilitar o acesso de profissionais estrangeiros, com formação duvidosa, para atuar nos serviços de saúde pública do estado.

Para Helena Carneiro Leão, presidente do Cremepe “esta é uma medida em defesa dos profissionais de medicina e da não precarização do serviço público de saúde”, afirmou.

Mário Jorge Lôbo, presidente do Simepe, posiciona que o Sindicato é contrário  a tentativa  de flexibilização do processo de revalidação do diploma médico para facilitar o acesso ao serviço público. “A exigência constitucional do concurso público deve ser respeitada.

"A Ação foi protocolada na Justiça Federal, pelo vice-presidente do Cremepe, José Carlos Alencar, presidente e vice presidente do Simepe, Mário Jorge Lôbo e Fernando Cabral, respectivamente, acompanhados por advogados.

CFM estuda recomendações sobre consentimento livre e esclarecido



Membros da Câmara Técnica de Bioética do Conselho Federal de Medicina (CFM) – um foro multidisciplinar composto por representantes da Medicina, Direito, Filosofia, Enfermagem, Bioética, Psicologia etc. – estudam a elaboração de recomendações para o chamado "termo de consentimento livre e esclarecido".  O foco do grupo – que optou pela designação "consentimento informado e esclarecido" – é a abordagem da autonomia e a valorização da relação médico-paciente. 
As recomendações poderão abranger diversos aspectos relacionados a esse consentimento, como a opção pela via verbal ou escrita, formas de leitura e entendimento do paciente, recusa do procedimento, estímulo ao diálogo, relação de confiança, anotações no prontuário, entre outros. 
"Os médicos estão esperando esse passo nosso; que possamos apontar as diretrizes, o nosso entendimento sobre o papel do termo de consentimento livre e esclarecido sobretudo como um instrumento para fortalecer a relação médico-paciente", afirmou o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Avila, em reunião nesta quinta-feira (3) na sede da entidade. 
Atualmente, o Código de Ética Médica (Resolução CFM 1.931/09) aborda o assunto no Capítulo IV, vedando ao médico "Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal após esclarecê-lo sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte". As diretrizes da resolução devem ser seguidas não só por aqueles que exercem atividades médicas, mas também pelos profissionais médicos envolvidos em atividades de docência e pesquisa.

FONTE:Conselho Federal de Medicina