- GESTÃO 2013 - Quem sabe faz agora!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Neurologista descarta mal da "vaca louca" em Natal

O neurologista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), João Rabelo, descarta a possibilidade de dois pacientes internados no Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol) estarem com o mal da "vaca louca". A suspeita da doença foi confirmada pela assessoria de comunicação do hospital, mas o médico alega que a informação não é verdadeira. "Alguém inventou essa mentira descabida. Não existe essa história de mal da vaca louca", diz. Às 9 horas de hoje, uma equipe de médicos professores e residentes do Huol concederão uma entrevista coletiva onde darão mais detalhes sobre o assunto.

A primeira informação sobre suspeitas de um paciente com o mal da "vaca louca" surgiu na última sexta-feira. A direção do Huol confirmou que havia uma pessoa internada há mais de um mês naquela unidade e a suspeita da doença baseava-se em exames laboratoriais. De acordo com as análises, o paciente, que encontra-se em estado de coma, é portador da proteína príon - responsável pela infecção da doença nos homens. A presença da proteína não configura a existência da doença. De acordo com os médicos do hospital, somente exames pós-morte do paciente podem confirmar a suspeita.

Ontem, foi confirmado pelos médicos a existência de mais uma pessoa com os mesmos sintomas  no Huol. Os profissionais acreditam que a doença no primeiro paciente foi adquirida de forma congênita, ou seja, o doente não foi contaminado. Não há informações sobre o segundo paciente. De acordo com o infectologista Hênio Lacerda, não existem registros médicos que relatem infecção do mal da vaca louca sem a presença de um agente externo. "A literatura médica não relata casos de pacientes que tenham desenvolvido a doença conhecida como mal da vaca louca sem que haja a ingestão da proteína príon", diz.

A proteína príon é encontrada em bovinos e caprinos que se alimentam de ração contendo farinha de carne e ossos de animais infectados. "Um dos fatores que explica a não presença da doença no Brasil, é o fato de nosso rebanho se alimentar mais de pastos", diz Hênio.

Por telefone, João Rabelo disse à TRIBUNA DO NORTE que os pacientes internados no Huol são portadores de uma doença priónica - grupo de enfermidades ao qual pertence a encefalopatia espongiforme bovina (mal da vaca louca), porém, sem mencionar detalhes, refutou as suspeitas da doença mais grave. "Os pacientes sofrem de uma doença priónica que é parecido com o mal da vaca louca, mas essa hipótese está descartada. É loucura dizer que os pacientes estão com a doença da vaca louca", afirmou por telefone.

Segundo Hênio Lacerda, as doenças priónicas necessitam de uma maior investigação por parte da comunidade científica. "Ainda há uma lacuna nesse setor. Precisamos estudar mais sobre esse assunto". O príon, explica o infectologista, é um tipo de proteína que se liga à celula e causa alterações no sistema nervoso central. "O principal sintoma é degeneração do sistema nervoso central. O paciente perde a consciência, movimentos do corpo e acaba morrendo", conta.

A doença da vaca louca se desenvolve lentamente. Um dos sintomas é a dificuldade do doente para caminhar. Os primeiros casos ocorreram na Europa em 1986. No Brasil, não há registros da doença. Em novembro do ano passado, a Secretaria de Saúde de Campinas/SP investigou um caso suspeito. O paciente foi internado no Hospital Beneficência Portuguesa de Campinas e, após ser submetido a ressonância nuclear magnética e exame de imagem, a suspeita foi descartada. Não há informações se o paciente venho à óbito. Segundo estudos, cerca de 190 mil pessoas já contraíram a doença no mundo.
Fonte: Tribuna do Norte

Leitos de UTI - Justiça determina ampliação

Governo do Estado e Prefeitura de Natal devem ampliar número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em, pelo menos, 7% do número total. O prazo é de 180 e 60 dias, respectivamente. A determinação é da juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública da capital, Valéria Lacerda Rocha. A magistrada se embasou na Portaria nº 1.101/2002 que indica que a média de leitos de UTI deve ser entre 4% e 10% do total de leitos hospitalares.

O Rio Grande do Norte conta atualmente com uma população de 3,1 milhões de habitantes e 362 leitos de tratamento intensivo em hospitais públicos e parceria com a rede privada. De acordo com a portaria do Ministério da Saúde, se for levado em consideração o contingente populacional - conforme preconiza o MS -, o estado tem um déficit de 293 leitos de UTI.

Diferentemente do governo, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) oferece aos 803 mil habitantes de Natal 132 leitos de UTI, quando seria necessário o mínimo de 80. Embora seja superior, a quantidade de leitos na capital potiguar, seja no sistema público ou parceria com a rede privada, não é suficiente devido à sobrecarga dos hospitais, especialmente os do interior.

Para o presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremern), Jeancarlo Fernandes, a decisão vem corrigir uma distorção que não deveria ocorrer. "O número de leitos em UTI no estado é muito aquém do que deveria. Estamos felizes porque todas as evidências mostram que essa porcentagem deveria ser bem maior", destacou.

O chefe da assessoria jurídica da SMS, Thobias Tavares, informou que a prefeitura vai tomar as providências para contratar os leitos de tratamento intensivo junto à rede privada. "Sempre enfrentamos dificuldades em contratar esses leitos na rede privada porque como a tabela do SUS está defasada e os proprietários dos hospitais particulares não têm interesse em fechar essa parceria com o município, mas vamos tomar as providências para contratar esses leitos".

A magistrada estipulou multa diária em caso de descumprimento da decisão no valor de R$ 5 mil a ser revertida em favor do Fundo Municipal ou Estadual de Saúde, cujo valor será destinado aos hospitais públicos do Estado para a efetivação da decisão. O município deverá providenciar, ainda, a instalação de uma Central de Regulação de Leitos Hospitalares e leitos para pacientes críticos, com funcionamento em tempo integral. (ES)
Fonte: DN Online

Queda de idosos pode ser evitável com cuidados simples

Os brasileiros que ultrapassaram os 60 anos já são cerca de 21 milhões. Embora almejada pela maioria dos mortais, a longevidade carrega o ônus de alterações fisiológicas que ameaçam o bem-estar e a saúde. Estudos sugerem que 30% dos idosos caem pelo menos uma vez ao ano e que de 5% a 10% das quedas resultam em ferimentos graves — podendo, inclusive, levar à morte. O último levantamento do Ministério da Saúde demonstra que as quedas de pessoas com idade mais avançada têm assumido a dimensão de uma epidemia no Brasil. O SUS gasta pelo menos R$ 60 milhões por ano em internações para tratar fraturas em pacientes idosos. Geriatras, ortopedistas e neurologistas apontam diversas causas para esse tipo de acidente.

Um estudo norte-americano apresentado no mês passado durante a Conferência Internacional da Associação Alzheimer (AAIC), em Paris, sustenta que as quedas podem representar os primeiros sinais biológicos da doença. Em oito meses, a pesquisa acompanhou 125 idosos sem problemas cognitivos, recrutados nos estudos longitudinais da memória e do envelhecimento do Alzheimer’s Disease Research Center (ADRC), da Washington University. Todos os participantes foram submetidos a um exame de imagens cerebrais, o pet scan (tomografia por emissão de pósitrons) com o marcador PiB — uma molécula fluorescente que permite visualizar a presença de placas amiloides associadas ao Alzheimer.

De acordo com os pesquisadores, resultados com PiB positivo representam um risco de queda 2,7 vezes superior do que quando o PiB é negativo. “Mostramos que, em algumas pessoas, as alterações que afetam o andar e o equilíbrio podem ocorrer antes da deterioração das funções cognitivas”, explica Maria Carrillo, diretora de Relações Médicas e Científicas da Associação Alzheimer. “A queda de um idoso que não tem predisposição a cair pode ser encarada como um fator relevante para uma avaliação de diagnóstico do mal de Alzheimer”, acrescenta.

Os tombos, porém, podem ocorrer pelos mais variados fatores. O mal de Alzheimer é apenas um deles. Os acidentes geralmente estão associados à dificuldade de visão, à deficiência auditiva, ao uso de alguns medicamentos, à perda progressiva de força nos membros inferiores e ao desequilíbrio, além de outras situações clínicas. O ortopedista Denys Aragão lembra que, quando um idoso cai, o risco de ter novamente um acidente nos próximos seis meses chega a 67%. As mulheres caem mais quando comparadas aos homens da mesma idade.

Ele aponta que, no Brasil, as quedas são a sexta causa de morte entre a população com mais de 60 anos. “Para os que já passaram dos 75 anos, os tombos respondem por 70% das mortes acidentais. A intercorrência é um grande limitador da vida dessas pessoas, que, por medo de cair, acabam deixando de andar e se tornando completamente sedentárias e dependentes”, afirma.

Riscos em casa
Por incrível que pareça, as calçadas irregulares, os buracos e a falta de rampas que facilitam a locomoção dos idosos nas ruas não são os maiores vilões dessa população. Ao contrário do que muita gente imagina, 70% das quedas ocorrem dentro de casa. As fraturas no fêmur são as mais comuns. “Por conta dela, grande parte dos pacientes precisa ser submetida a cirurgias e fica acamada por muito tempo, aumentando os riscos de trombose, pneumonia e até morte”, pondera Aragão. Dados do Ministério da Saúde revelam que, em 2007, os hospitais conveniados ao SUS fizeram 32,5 mil internações devido a esse tipo de fratura. Em 2010, esse número já havia pulado para 36,5 mil.

O geriatra Sabri Lackhdari pondera que, se o avanço da idade implica em mudanças fisiológicas relacionadas ao enfraquecimento da musculatura e às alterações da postura e do equilíbrio, é possível e, mais, necessário alterar o ambiente no qual o idoso vive para minimizar o impacto dessas transformações. A casa deve ser adaptada. “Instalar barras de apoio no banheiro, pisos antiderrapantes e iluminar melhor o ambiente é importantíssimo para prevenir esses tombos. Todos estamos sujeitos a eles, mas, para as pessoas mais vividas, esse tipo de acidente tem realmente levado a incapacidade e outras consequências sérias”, reforça o médico, que é diretor científico da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

Idosos muito ativos nem sempre se lembram das limitações impostas pelo tempo. “Toda queda deve receber atenção de familiares e médicos. É recomendável levar a pessoa ao hospital mesmo que, aparentemente, tudo esteja bem, pois podem ocorrer hematomas e coágulos que, inicialmente, não são percebidos”, alerta Lackhdari. A dona de casa Rita de Cássia Guedes da Silveira, 84 anos, acaba de dar um susto em seus filhos e netos. Há 15 dias, enquanto regava as plantas do jardim de sua casa em Fortaleza, se desequilibrou e caiu. A queda rendeu fraturas na cabeça do úmero. “Por causa da fragilidade dos ossos dela, os médicos em Fortaleza não quiseram operar. Como minha avó estava se queixando muito de dor, resolvemos trazê-la a Brasília para uma avaliação mais detalhada”, conta a gerente de marketing Monaliza Maia, neta de dona Rita.

Fortalecimento
O servidor público Clóves Fernandes Lima, 62 anos, caiu em situação bem parecida à de Rita de Cássia. Estava lavando a varanda de casa quando escorregou em um piso que era liso e ainda tinha um declive. “Caí sentado. A dor foi tanta que não consegui nem levantar sozinho. Não tive fraturas, mas um hematoma me incomodou por um bom tempo. Até hoje, sinto certo incômodo. Já caí outras vezes, mas fiquei com muito medo desse tombo, porque já operei a próstata e sou safenado”, revela. Depois do episódio, os médicos recomendaram exercícios físicos fisioterapêuticos.

De acordo com Anna Caroline Moura, fisioterapeuta que acompanha Clóves, o trabalho direcionado pode retardar a perda da força, da massa muscular e do equilíbrio. “Propomos um treinamento funcional que simula atividades que o paciente faz no dia a dia. O objetivo é corrigir a postura, trabalhar o equilíbrio, ensinar o idoso a se movimentar sem riscos. Recomendamos esse tipo de trabalho físico a partir dos 55 anos”, pondera. A fisioterapeuta considera que o envelhecimento fisiológico não acompanha necessariamente a idade cronológica. “Há pessoas de 60 anos com condicionamento físico e qualidade de vida melhores do que algumas de 30. O sedentarismo é, sem dúvida, um poderoso inimigo para quem deseja uma vida saudável na velhice”, diz a profisional da Veritas Active Health.
Fonte: Diário de Natal

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Ressecção Tumoral no processo eleitoral do DCE/UnP

Conseguimos uma liminar na justiça para anular essa eleição, que já começou injusta desde a publicação do edital, às escondidas. Passando pela " Comissão eleitoral" formada pelos membros da própria chapa atual impedindo-nos de conversar com os alunos em sala de aula, ou seja, sem isenção alguma e culminando com um processo ridículo de nossos fiscais não poderem ver as urnas antes do pleito  fora o que presenciamos na hora do voto. 

Nossa intenção era ganhar tempo até o TSE nos disponibilizar urnas eletrônicas,  tempo para que os alunos pudessem se organizar formando suas CHAPAS e o processo ocorrer com mais transparência.

ESTAMOS CONSEGUINDO! PARABÉNS A TODOS OS CURSOS DA ESCOLA DA SAÚDE QUE TRABALHAM ATIVAMENTE PARA TORNAR AS COISAS MAIS CLARAS. ESSA ERA E É NOSSA INTENÇÃO.
AOS MEDS, NOSSA GALERA MEDICINA TAVA EM PESO NA SALGADO FILHO. FORÇA MEUS AMIGOS.
CHAPA 1- Por um DCE de verdade.
A única e verdadeira oposição.
@mudaDCE

terça-feira, 16 de agosto de 2011

IMPORTANTE!!! (Eleição do DCE: Aluno de Medicina vota CHAPA 1)


Amigos,
 
Nessa sexta-feira (19/08) ocorrerá as eleições para o DCE - UnP (Diretório Central dos Estudantes).

Em virtudes dos fatos já relatados para vocês desde o começo do ano via email, como por exemplo, as 'Carteirinhas de Estudante' que o atual DCE proibiu da gente fazer por um preço mais barato e afim de renovar o atual DCE que há mais de 12 anos vem monopolizando, estamos declarando apoio a CHAPA 1 (OPOSIÇÃO).

A CHAPA 1 é de oposição ao atual DCE que há mais de 12 anos está a frente do DCE. Há 12 anos com as MESMAS pessoas (e como pode? existe algum curso na UnP que dure 12 anos? além do dinheiro das Carteirinhas de Estudante o que mais faria uma pessoa ficar numa gestão do DCE por tanto tempo?)

Não dá para ser subordinado por um DCE que NUNCA fez NADA pelos estudantes de Medicina UnP.
Queremos RENOVAÇÃO!!!
Vote na CHAPA 1
 
Para tanto pedimos o apoio de TODOS os alunos de Medicina UnP para votarem sexta-feira na CHAPA 1.
 
Contamos com o seu apoio!!!
 
Att.,
Jackson Júnior   e   Diego Torquato
                   DIRETORIA GERAL
CAMEDUnP - Centro Acadêmico de Medicina UnP
Gestão 2011 - FORÇA E UNIÃO: RUMO AO RECONHECIMENTO

Salas de Aula de Medicina - Alterações

Caros colegas,
A partir de amanhã (16/08) as Salas de Aula do curso de Medicina irão sofrer uma alteração em sua divisão!
Com a descida da turma do 3° período para o térreo, a divisão das salas de aula no térreo (salas "T") ficará assim:

3° período = sala T7
4° período = sala T6
5° período = sala T5
6° período = sala T4
7° período = sala T3
8° período = sala T2


Att.,Jackson Júnior   e   Diego Torquato
                   DIRETORIA GERAL
CAMEDUnP - Centro Acadêmico de Medicina UnP
Gestão 2011 - FORÇA E UNIÃO: RUMO AO RECONHECIMENTO

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

JIMED VIII

O JIMED VIII ESTÁ CHEGANDO, E ABAIXO VÃO ALGUMAS INFORMAÇÕES PRÉVIAS IMPORTANTES...

* DATA: O VIII JIMED será provavelmente (95%) nos dias 11 e 17 de Setembro (Até Quarta-Feira a data será confirmada oficialmente)
             
* INSCRIÇÕES: Os valores continuam os mesmos (R$ 90,00 MASCULINO E R$ 60,00 FEMININO), e poderão ser feitas até 07 dias antes do início dos jogos (Ler Regulamento)
               - Em anexo, está a ficha de inscrição para os representantes já irem adiantando a formação dos seus times.

*REGULAMENTO: É de fundamental importância a leitura na integra do "Regulamento Oficial do Jimed", enviado às turmas, pois existem algumas mudanças e alguns acréscimos importantes.
               - Atentar para: Art.31º

*CONGRESSO TÉCNICO: Será realizado na Terça-feira (06 de Setembro) as 18:00 (Local a ser definido) antes do início dos jogos  e deverá contar com a presença de todos os representantes das equipes, serão realizados:
1) o sorteio das chaves;
2) apresentação e questionamentos do regulamento
3) apresentação dos árbitros aos presentes
4) Os árbitros irão palestrar por alguns minutos, e discutirão os critérios da arbitragem.

 O REPRESENTANTE QUE NÃO PARTICIPAR DO CONGRESSO TÉCNICO, NÃO PODERÁ DE FORMA ALGUMA RECLAMAR, INDAGAR, QUESTIONAR, ESBRAVEJAR, CHORAR OU ESPERNIAR SOBRE QUALQUER TÓPICO DO CONGRESSO (SORTEIO, ARBITROS, HORARIO), MAIS ESPECIFICAMENTE DA ARBITRAGEM.

*UNIFORMES: Aviso destinado aos calouros, procurem fazer um uniforme com cores diferentes das já exsitentes.
    - Cores de uniformes já existentes: PRETO(8º), VERMELHO(2º,5º), AZUL ESCURO(4º), BRANCO(3º,10º), VERDE(7º), VINHO(6º), LARANJA(9º)

OBS: Se algum período mudou a cor do uniforme, por favor, envie um email informando a nova cor.

*JIMEDFEST: Nessa edição, estamos tentando fazer o JIMEDFest como encerramento dos jogos (no dia 17), assim que confirmarmos com os organizadores da festa, enviaremos mais informações.

Contatos por:
jimedunp@hotmail.com
João Paulo - 9924 9050
Bruno - 9401 0946

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Espera e sofrimento mais perto do fim

Após 18 anos aguardando uma cirurgia vascular pelo SUS, paciente passará por procedimento neste sábado...
 
 
 
O sofrimento de Maria de Lourdes Araújo, 59 anos, que espera há 18 anos por uma cirurgia vascular, deverá ser solucionado no próximo sábado. A paciente recebeu a notícia ontem durante uma consulta no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). O procedimento cirúrgico está agendado para ocorrer no Hospital-Maternidade Guiomar Fernandes, em Alexandria, município distante cerca de 400 quilômetros de Natal.

Os médicos do hospital se sensibilizaram com o caso da paciente, que espera cirurgia há quase duas décadas, após ler a reportagem publicada no Diário de Natal da última terça-feira e decidiram incluir seu nome nos procedimentos que são realizados na unidade a cada 15 dias. Hoje, a paciente faz o exame Ecodopler único que faltava para que a cirurgia fosse marcada.

Amanhã, pela manhã, Maria de Lourdes viaja com os filhos para Alexandria onde ficará internada no Hospital Guiomar Fernandes aguardando o procedimento. "Nem estamos acreditando ainda que o pesadelo está próximo dofim", ressaltou a filha da paciente, Denise Correia. O procedimento será feito pelo angiologista Jaime César Melo que informou à paciente ontem sobre a data da cirurgia.

O caso da paciente ganhou repercussão esta semana quando o Diário de Natal publicou a matéria contando a história da paciente que espera pela cirurgia vascular no HUOL há 18 anos. Os médicos de Alexandria se sensibilizaram com o drama da paciente e entraram em contato com a equipe do HUOL e com a família se prontificando em ajudá-la. A equipe do Hospital Guiomar Fernandes faz em torno de 70 cirurgias de varizes.

Cansada de esperar pela cirurgia da mãe desde a infância, Denise resolveu escrever uma carta ao DN em que relatou todo o sofrimento da mãe em todos esses anos. "Foram muitos dias e noites de sofrimento e dor. Agora a ansiedade é ainda maior para que o sábado chegue logo e ela possa ser operada. Parece que estamos levitando de tanta felicidade", destacou Denise.

A sensação de felicidade é ainda maior para Maria de Lourdes que convivecom o problema há 18 anos. "Estou muito feliz. Graças a Deus vai dar tudo certo. O médico disse que apesar das minhas taxas estarem um pouco altas, a cirurgia poderá ser feita. Eu e Denise choramos muito com a notícia", disse emocionada. A paciente deverá ficar no hospital somente 24 horas após a cirurgia.
Fonte: Diário de Natal