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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Médicos decidem intensificar ações da greve geral

Diante da falta de uma proposta significativa por parte do Governo Estadual, os médicos decidiram, por unanimidade, em assembléia realizada na sede do Sinmed, nesta última segunda-feira (22), intensificar a greve iniciada no dia nove deste mês.


Na assembléia, que contou com uma grande participação da categoria e recebeu cobertura da imprensa (veja álbum de fotos), os profissionais analisaram o movimento desde a sua deflagração e chegaram à conclusão que é preciso unir forças e fortalecer a greve para que o impacto do movimento seja ainda maior na sociedade e ganhe a devida atenção dos gestores públicos.

A Secretaria Estadual de Saúde, por sua vez, anunciou que até o final da semana vai apresentar uma proposta mais adequada aos desejos da categoria, depois de encerrados os encontros entre as equipes técnica e financeira da administração estadual. Mas uma coisa é certa: os médicos não vão aguardar a posição da Sesap de braços cruzados.

Indagado sobre o movimento parecer fraco, Dr. Geraldo Ferreira Filho, Pres. do Sinmed, lembrou que o comando de greve vem agindo com bastante cautela e cuidado em preservar os atendimentos de urgência e emergência à população já tão sofrida.

Depois de muitas discussões sobre os rumos do movimento e como o mesmo deve ser intensificado, os presentes na assembléia chegaram a um consenso de promover uma agenda de manifestações a partir desta quarta-feira (24.02).

O primeiro hospital a parar as atividades será o Walfredo Gurgel. A partir das 10h até o meio dia, os médicos vão suspender os atendimentos e realizar uma grande mobilização em frente à unidade. Para a quinta-feira ficou agendada a paralisação do Hemonorte e do Hospital João Machado por 12 horas, das 7h às 19h. Neste período ficam mantidos apenas os atendimentos internos, sem o recebimento de novos pacientes. E na sexta-feira é a vez dos hospitais Santa Catarina, Giselda Trigueiro e Deoclécio Marques em Parnamirim.
Lembramos aos médicos que a participação, presença e disseminação das informações são de fundamental importância neste momento. É o tudo ou nada para os médicos que não aceitam mais esta situação de arrocho salarial, más condições de trabalho e pressão nas unidades precárias em que trabalham. Não basta apenas querer, é preciso fazer, indo à luta com os demais colegas e exigindo respeito aos direitos da classe.

Fonte: http://www.sinmedrn.org.br/noticias/medicos-decidem-intensificar-acoes-da-greve-geral/

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