Com inauguração, todas as regiões do país passam a contar com unidade.
Rede pretende aumentar as chances de transplantes de medula óssea.
O Pará ganhou, na semana passada, seu primeiro banco de sangue público de cordão umbilical. Com a inauguração, segundo o Ministério da Saúde, todas as regiões do país passam a ser cobertas pela Rede de Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical (Rede BrasilCord).
A unidade de Belém, ainda segundo o Ministério, é a nona no país, e tem capacidade para até 3,6 mil bolsas de sangue de cordão. Já estavam em funcionamento quatro bancos em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um no Distrito Federal, um em Santa Catarina e um no Ceará. A meta é atingir, até 2011, 13 bancos pelo país, com a inauguração de unidades no Rio Grande do Sul, em Pernambuco e em Minas Gerais.
A ampliação da rede pretende aumentar as chances de realização de transplantes de medula óssea. Em 2000, apenas 10% dos transplantes eram realizados com doadores nacionais. Atualmente, esse índice passou para 64%. O número de inscritos no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) saltou de 12 mil para 1,6 milhão no período, ainda de acordo com dados do Ministério da Saúde. A Rede BrasilCord foi criada pelo Ministério em 2004.
Alternativa
Os bancos de sangue de cordão umbilical representam, segundo o Ministério, uma alternativa eficaz para quem precisa de transplante de medula. Entre 2003 e 2009, o Brasil registrou um aumento de 240% no número de transplantes não aparentados, o que está, segundo a pasta, diretamente associado ao crescimento do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea.
Transplantes de medula óssea são indicados no tratamento de leucemias (câncer), linfomas (conjunto de cânceres do sistema linfático) e alguns tipos de anemias graves.
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