Agência central é uma das que terão serviços comprometidos em Natal
Foto: Eduardo Maia/DN/D.A Press
Amparados legalmente pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), os médicos peritos do INSS do Rio Grande do Norte entram em greve a partir desta segunda-feira. Apenas 50% dos profissionais vão permanecer atendendo. O movimento é nacional e não tem previsão para chegar ao fim, tendo em vista que as negociações entre a categoria e o governo federal não estão caminhando. De acordo com a delegada da Associação dos Médicos Peritos da Regional de Natal, Patrícia Araújo Freire, os principais pontos de reivindicação dos peritos são a redução da carga horária de 40 para 30 horas semanais e a segurança nas agências da Previdência Social.
A médica afirmou que o problema mais urgente está relacionado à violência contra os médicos peritos. "Quando os segurados têm o benefício negado, colocam a culpa no perito. Então, nosso desejo é que seja realizada, primeiramente, uma campanha de esclarecimento junto à população, mostrando qual o papel do médico perito. Essa campanha também deveria ser destinada à classe médica, porque alguns dos nossos colegas médicos desconhecem o papel do perito e isso acaba gerando alguns conflitos", afirmou.
Outro fator relacionado à segurança é com relação a estrutura das agências da Previdência Social. Segundo Patrícia, as portas detectoras de metais estão sem funcionar e, por esta razão, recentemente um paciente entrou em uma das agência portando uma arma de fogo. "Este ano eu já fui na Polícia Federal duas vezes fazer denúncia de desacato e ameaça de segurados contra mim. Uma outra médica perita teve o carro riscado e roubaram o carimbo dela. Isso faz com que os médicos trabalham inseguros", disse.
A redução da carga horária é outro ponto de reivindicação dos peritos previdenciários. Segundo Patrícia, a mudança já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados e no Senado Federal, no entanto, o governo federal vetou. "Essa redução seria boa não só para nós, mas para o INSS, pois os médicos iriam continuar exercendo a medicina. Na hora em que um profissional ficam dentro de uma agência durante oito horas por dia, deixa de atender em consultórios ou em qualquer outro lugar. Temos vários especialistas que acabam ficando presos. Isso enfraquece, tecnicamente, a categoria", declarou. Legal A decisão do STJ impede que o INSS imponha qualquer punição, até mesmo o corte do ponto para os peritos médicos previdenciários. De acordo com o ministro relator, Humberto Martins "não há abusividade no movimento paredista em uma primeira análise, inexistindo, portanto, fundamento para que sejam aplicadas penalidades aos participantes do movimento grevista".
Os médicos do Rio Grande do Norte só param as atividades segunda-feira, no entanto, o movimento está no sexto dia em todo o Brasil. Até sexta-feira, mais de 70% dos serviços estavam parados em todo o país. Pelo menos 11 cidades tiveram 100% das agências paralisadas. Em Brasília, 80% dos trabalhadores teriam aderido ao movimento.
Outro fator relacionado à segurança é com relação a estrutura das agências da Previdência Social. Segundo Patrícia, as portas detectoras de metais estão sem funcionar e, por esta razão, recentemente um paciente entrou em uma das agência portando uma arma de fogo. "Este ano eu já fui na Polícia Federal duas vezes fazer denúncia de desacato e ameaça de segurados contra mim. Uma outra médica perita teve o carro riscado e roubaram o carimbo dela. Isso faz com que os médicos trabalham inseguros", disse.
A redução da carga horária é outro ponto de reivindicação dos peritos previdenciários. Segundo Patrícia, a mudança já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados e no Senado Federal, no entanto, o governo federal vetou. "Essa redução seria boa não só para nós, mas para o INSS, pois os médicos iriam continuar exercendo a medicina. Na hora em que um profissional ficam dentro de uma agência durante oito horas por dia, deixa de atender em consultórios ou em qualquer outro lugar. Temos vários especialistas que acabam ficando presos. Isso enfraquece, tecnicamente, a categoria", declarou. Legal A decisão do STJ impede que o INSS imponha qualquer punição, até mesmo o corte do ponto para os peritos médicos previdenciários. De acordo com o ministro relator, Humberto Martins "não há abusividade no movimento paredista em uma primeira análise, inexistindo, portanto, fundamento para que sejam aplicadas penalidades aos participantes do movimento grevista".
Os médicos do Rio Grande do Norte só param as atividades segunda-feira, no entanto, o movimento está no sexto dia em todo o Brasil. Até sexta-feira, mais de 70% dos serviços estavam parados em todo o país. Pelo menos 11 cidades tiveram 100% das agências paralisadas. Em Brasília, 80% dos trabalhadores teriam aderido ao movimento.
Fonte: Diário de Natal
Nenhum comentário:
Postar um comentário