Médicos, segundo Geraldo Ferreira, também descartaram suspender as atividades
Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press
Depois de três dias em greve, os servidores da saúde estadual resolveram aceitar a proposta do governo e encerrar a paralisação. Porém, o sindicato decidiu manter os trabalhadores em alerta e marcaram uma nova assembléia para o dia 2 de julho. Se até este dia o governo não tiver pago o que a categoria conquistou, a paralisação será reiniciada no dia seguinte. Os médicos, que ameaçaram greve e até marcaram uma mobilização nesta quinta- feira, também descartaram a hipótese.
Ontem à tarde, os representantes do Sindicato dos Médicos (Sinmed) se reuniram com o secretário estadual de Saúde, George Antunes. O objetivo, segundo o presidente do sindicato, Geraldo Ferreira, era definir o dia que o aumento salarial anunciado pelo governo seria repassado e discutir uma alternativa para aumentar o número de cirurgiões no Hospital Regional Deoclécio Marques, em Parnamirim.
Devido a sobrecarga de trabalho e a impossibilidade de completar as escalas de plantão no hospital, oscirurgiões decidiram paralisar as atividades. Com a paralisação, todos os pacientes atendidos pelo Samu Metropolitano seriam encaminhados aos hospitais Walfredo Gurgel e Santa Catarina. Enquanto o Sinmed optou por cancelar a mobilização e recomendou que todos os médicos fossem para o trabalho, o Sindsaúde resolveu manter a mobilização, que ocorreu pela manhã na Governadoria. A intenção era pressionar o governo a cumprir a lei 423/10, que prevê reajuste para a categoria. A
negociação entre Sindsaúde e o governo se arrasta há muito tempo. No início de março, eles iniciaram uma greve que durou 10 dias. A reivindicação era de um reajuste salarial de 45% para todas as categorias. Os trabalhadores aceitaram os 45% apenas para o nível fundamental e os níveis médio e superior receberiam um reajuste de 21% em duas parcelas, sendo a primeira de 15% em junho e a segunda de 6% a partir de dezembro.
Os prazos foram cumpridos, o projeto de lei votado na Assembléia Legislativa e sancionado pela então governadora, sendo publicado no Diário Oficial do Estado no dia 1º de abril. Ao tomar posse, o governador Iberê Ferreira declarou que o cumprimento do acordo dependeria da Lei de Responsabilidade Fiscal. Depois voltou atrás e garantiu que cumpriria todos os acordos firmados com os servidores. A folha de pagamento de junho foi fechada, mas a primeira parcela do acordo não havia sido incluída.
Apesar da mobilização, o atendimento no Hospital Walfredo Gurgel estava normal na manhã de ontem. De acordo com a assessoria do hospital, 70% dos servidores trabalharam durante a greve. Apenas 30% paralisaram as atividades. A inversão do percentual determinado pela Lei de greve tinha como objetivo amenizar os prejuízos à população e evitar a sobrecarga de trabalho para os profissionais.
Fonte: Diário de NatalDevido a sobrecarga de trabalho e a impossibilidade de completar as escalas de plantão no hospital, oscirurgiões decidiram paralisar as atividades. Com a paralisação, todos os pacientes atendidos pelo Samu Metropolitano seriam encaminhados aos hospitais Walfredo Gurgel e Santa Catarina. Enquanto o Sinmed optou por cancelar a mobilização e recomendou que todos os médicos fossem para o trabalho, o Sindsaúde resolveu manter a mobilização, que ocorreu pela manhã na Governadoria. A intenção era pressionar o governo a cumprir a lei 423/10, que prevê reajuste para a categoria. A
negociação entre Sindsaúde e o governo se arrasta há muito tempo. No início de março, eles iniciaram uma greve que durou 10 dias. A reivindicação era de um reajuste salarial de 45% para todas as categorias. Os trabalhadores aceitaram os 45% apenas para o nível fundamental e os níveis médio e superior receberiam um reajuste de 21% em duas parcelas, sendo a primeira de 15% em junho e a segunda de 6% a partir de dezembro.
Os prazos foram cumpridos, o projeto de lei votado na Assembléia Legislativa e sancionado pela então governadora, sendo publicado no Diário Oficial do Estado no dia 1º de abril. Ao tomar posse, o governador Iberê Ferreira declarou que o cumprimento do acordo dependeria da Lei de Responsabilidade Fiscal. Depois voltou atrás e garantiu que cumpriria todos os acordos firmados com os servidores. A folha de pagamento de junho foi fechada, mas a primeira parcela do acordo não havia sido incluída.
Apesar da mobilização, o atendimento no Hospital Walfredo Gurgel estava normal na manhã de ontem. De acordo com a assessoria do hospital, 70% dos servidores trabalharam durante a greve. Apenas 30% paralisaram as atividades. A inversão do percentual determinado pela Lei de greve tinha como objetivo amenizar os prejuízos à população e evitar a sobrecarga de trabalho para os profissionais.
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