Movimento começou localizado em unidade, mas Sinmed defende ampliação
Foto:Fábio Cortez/DN/D.A Press
Os médicos da Maternidade Divino Amor, em Parnamirim, estão em greve desde ontem e a paralisação pode ter a adesão do restante da categoria que trabalha no município. Os profissionais estão reivindicando um aumento no valor do plantão de 12 horas há pelo menos 15 dias. Cerca de 30 médicos da unidade de saúde vêm inclusive ameaçando entregarem um pedido de demissão coletiva.
A última reunião entre a prefeitura e o Sindicato dos Médicos (Sinmed), para tratar sobre o assunto, ocorreu na quinta-feira da semana passada. Não houve o entendimento sobre a via de pagamento do reajuste.
Atualmente é pago R$ 600 pelo plantão de 12h e os médicos pedem um aumento de R$ 500, passando o valor para R$ 1.100. A Prefeitura já sinalizou com uma proposta de R$ 918, que também foi aceita pelos médicos. Porém, a Secretaria Municipal de Saúde informou que os profissionais deveriam abrir mão dos seus contratos de trabalho para receber esse valor através de uma cooperativa.
O presidente do Sinmed, Geraldo Ferreira, ressaltou que o sindicato pretende fazer com que os demais médicos do município também entrem no movimento grevista. Um assembleia, durante a noite de ontem, discutiu sobre a possibilidade de toda categoria, cerca de 250 médicos, pararem as atividades. Uma manifestação está marcada para hoje, às 11h, em frente à Divino Amor.
De acordo com Geraldo Ferreira, os 60 médicos da (obstetras e pediatras) da Divino Amor não aceitaram as condições propostas pelo município e paralisaram as atividades na maternidade. O sindicato garante que está mantendo a escala com 30% dos profissionais, como é exigido por lei. " A situação de Parnamirim é preocupante. O município precisa de 80 equipes do PSF (Programa Saúde da Família) e só tem 43. Dessas, 11 estão sem médico", aponta.
O secretário municipal de Saúde, Marciano Paisinho, diz que espera sensibilidade dos grevistas em relação à situação de limite prudencial do município. O titular da pasta afirmou que o reajuste não pode ser pago na folha dos contratados porque Parnamirim já ultrapassou o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. " O município já foi notificado pelo Tribunal de Contas porque passou do gasto máximo com folha de pessoal. Com isso, três secretarias foram fechadas", lembrou Paisinho.
O presidente do Sinmed, Geraldo Ferreira, ressaltou que o sindicato pretende fazer com que os demais médicos do município também entrem no movimento grevista. Um assembleia, durante a noite de ontem, discutiu sobre a possibilidade de toda categoria, cerca de 250 médicos, pararem as atividades. Uma manifestação está marcada para hoje, às 11h, em frente à Divino Amor.
De acordo com Geraldo Ferreira, os 60 médicos da (obstetras e pediatras) da Divino Amor não aceitaram as condições propostas pelo município e paralisaram as atividades na maternidade. O sindicato garante que está mantendo a escala com 30% dos profissionais, como é exigido por lei. " A situação de Parnamirim é preocupante. O município precisa de 80 equipes do PSF (Programa Saúde da Família) e só tem 43. Dessas, 11 estão sem médico", aponta.
O secretário municipal de Saúde, Marciano Paisinho, diz que espera sensibilidade dos grevistas em relação à situação de limite prudencial do município. O titular da pasta afirmou que o reajuste não pode ser pago na folha dos contratados porque Parnamirim já ultrapassou o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. " O município já foi notificado pelo Tribunal de Contas porque passou do gasto máximo com folha de pessoal. Com isso, três secretarias foram fechadas", lembrou Paisinho.
Fonte: Diário de Natal
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