Cirurgiões ortopédicos do hospital, que não recebem salário há 4 meses, só atendem casos de urgência.
Os cirurgiões do setor ortopédico do Hospital Doutor Deoclécio Marques de Lucena, em Parnamirim, estão operando somente casos de urgência desde o último sábado. Os cerca de 10 médicos da especialidade foram contratados por meio de cooperativa e estão há quatro meses sem receber salário. O secretário estadual do Planejamento e das Finanças, Nelson Tavares, afirmou que é "lamentável" que o grupo tenha paralisado parte do atendimento, mesmo com o atraso.
Segundo o diretor do hospital, Deoclécio Marques Filho, apenas os casos de fratura exposta estão sendo operados. Os outros, como as cirurgias eletivas, estão sendo transferidos para o Walfredo Gurgel, em Natal. De acordo com a assessoria de comunicação do WG, as operações com dia e hora marcados dependem de liberação da Secretaria Municipal de Saúde.
O Walfredo informou que ainda não notou-se aumento na demanda pelas cirurgias, que são encaminhadas, em Natal, para o Hospital Médico-Cirúrgico ou Memorial. Há, de acordo com a assessoria, 28 pessoas na fila de espera.
Deoclécio Filho afirmou que reuniu-se na manhã de ontem com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), pedindo a efetuação do pagamento. "Esperamos que o caso seja resolvido o mais rápido possível, para não haver prejuízo à população", disse o diretor.
Deoclécio Filho afirmou que reuniu-se na manhã de ontem com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), pedindo a efetuação do pagamento. "Esperamos que o caso seja resolvido o mais rápido possível, para não haver prejuízo à população", disse o diretor.
A Sesap reconhece o débito com as cooperativas de médicos e informou, por meio da assessoria de comunicação, que está aguardando o repasse financeiro da Secretaria do Planejamento para efetivar o pagamento e, ainda, que já foram feitos inúmeros pedidos para a quitação.
Nelson Tavares afirmou que está aberto à negociação e que os médicos deveriam ter tentado uma conversa antes de tomarem a decisão de parar a realização de parte das cirurgias. "Isso atinge a população", disse. O secretário afirmou também que o pagamento em atraso precisa ser regularizado, até porque, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, nenhuma dívida deve ficar para o próximo ano. "Vamos chamar os profissionais para chegar a um acordo", garantiu.
Nelson Tavares afirmou que está aberto à negociação e que os médicos deveriam ter tentado uma conversa antes de tomarem a decisão de parar a realização de parte das cirurgias. "Isso atinge a população", disse. O secretário afirmou também que o pagamento em atraso precisa ser regularizado, até porque, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, nenhuma dívida deve ficar para o próximo ano. "Vamos chamar os profissionais para chegar a um acordo", garantiu.
Fonte: Diário de Natal
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