- GESTÃO 2013 - Quem sabe faz agora!

domingo, 27 de março de 2011

A Dor dos Inocentes

   "Todo dia morre uma criança no Rio Grande do Norte por falta de UTI pediátrica". A afirmação é do diretor superintendente do Hospital Infantil Varela Santiago, Paulo Xavier. A triste constatação do médico se deve ao fato de o hospital - referência no atendimento às crianças - contar com apenas nove leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ter que adiar temporariamente diversas cirurgias neurológicas, por exemplo, por falta de leitos na unidade intensiva.

   O cálculo que determina a quantidade de leitos de terapia intensiva pediátrica leva em consideração o número de crianças e adolescentes com até 19 anos que, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2009, é de aproximadamente um milhão e 90 mil no Estado. Fatores como quantidade de gestantes e número de nascimentos também são levados em conta para calcular a necessidade de leitos de terapia intensiva em cada cidade ou estado.

   A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Norte fez um levantamento e constatou que, dos 29 leitos de UTI's pediátricas existentes no estado, 19 estão nos hospitais da rede pública específicos ao público infanto-juvenil: Varela Santiago (9) e Maria Alice Fernandes (10). A rede privada conta com 10 leitos, sendo sete no Papi e três no Hospital Antônio Prudente.

   Na avaliação do presidente da Sociedade de Pediatria do RN, Nivaldo Sereno de Noronha Júnior, a crescente demanda por UTI pediátrica no estado está diretamente ligada à deficiência da atenção básica. "Se essas crianças estivessem sendo acompanhadas da forma adequada, provavelmente não chegariam à UTI por motivo de doença como ocorre atualmente. Talvez esses profissionais estejam despreparados para atender crianças, porque a maioria delas precisa de UTI e é por problema de saúde e não por fatalidade ou acidente", analisa o médico.

   Com o objetivo de minimizar a demanda em busca por leitos na UTI do Varela Santiago e nos outros hospitais do estado, o presidente da Sociedade de Pediatria do RN defende a implantação de UTI's pediátricas em outras cidades do RN. "O ideal era que cada microrregião tivesse esses leitos nas cidades onde estão instalados os hospitais regionais. Se essas unidades funcionassem como deveriam e tivessem estrutura para atender não haveria tanta criança na fila esperando uma vaga em UTI's", destaca Nivaldo.
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Dificuldades também vêm da carência de profissionais
Fonte: Diário de Natal

quinta-feira, 24 de março de 2011

MP Denuncia Prefeitura e Secretário

O aumento no número de casos de dengue em Natal provocou reação por parte do Ministério Público do Estado. Depois da confirmação de que 551 casos de dengue foram notificados até a oitava semana do ano em Natal - com um aumento de 272% com relação ao mesmo período de 2010 - as promotorias de Saúde Pública e Patrimônio Público entraram com ações contra a Prefeitura e o secretário de Saúde de Natal, Thiago Trindade. 

O MP quer que seja determinado o cumprimento de oito horas de trabalho diários pelos agentes de endemias e que o titular da SMS responda por improbidade administrativa. A justificativa para a ação da Promotoria do Patrimônio Público contra o secretário é que ele estaria permitindo obtenção de vantagem indevida aos servidores, que trabalham seis horas diárias, duas horas a menos do que o determinado pelo Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos servidores. O secretário, por sua vez, afirma que o cumprimento das seis horas diárias não é a causa para o aumento nos casos de dengue.

Depois de reuniões entre Ministério Público, Prefeitura e a Justiça, ficou determinado que a SMS faria com que seis ciclos de visitas dos agentes de endemias fossem cumpridos por ano, o que corresponde a pelo menos seis visitas a cada residência de Natal em 2011. Para isso, foi sugerido o aumento na carga horária dos agentes, que passariam a trabalhar em dois turnos de quatro horas por dia. Na opinião da promotora Elaine Cardoso de Matos Novais Teixeira, a meta para o cumprimento dos ciclos não está sendo cumprida e o descumprimento das 40 horas semanais pelos agentes seria um dos motivos. “Não há como cumprir a decisão judicial ou, pelo menos, chegar próximo disto, enquanto não houver o cumprimento da carga horária dos agentes de endemias de 40 horas semanais”, disse.

Thiago Trindade, por outro lado, argumenta que a questão é mais complexa. De acordo com o gestor, os agentes resistiram à determinação de cumprimento das oito horas diárias e ameaçaram iniciar um movimento grevista caso a houvesse a determinação por parte do Executivo. O secretário, então, firmou acordo com os servidores sob o argumento de que não houvesse desânimo por parte dos profissionais, mas que as metas seriam cobradas em julho. “Caso a avaliação fosse de que o serviço não foi efetuado a contento, aumentaríamos a carga horária”, explicou Thiago Trindade.

Na opinião do secretário, a meta de cumprir seis ciclos no ano é “majorada” e dificilmente será cumprida em 2011, “mesmo sendo o objetivo”. Para ele, no entanto, o cumprimento das seis horas diárias por parte dos agentes de endemias não é o motivo pelo qual houve o aumento no número dos casos de dengue. O secretário argumenta que a dengue é uma endemia cíclica e que este ano será o ápice no número de casos. “Mesmo que façamos tudo que pudermos, teremos mais casos de dengue do que no ano passado e retrasado, porque o ciclo é de três anos”, disse o secretário, afirmando também que vai se defender na Justiça e, caso haja a determinação para o cumprimento das oito horas diárias, vai acatar a decisão judicial.
Fonte: Tribuna do Norte

quarta-feira, 23 de março de 2011

Avançam Preparativos para o Protesto Nacional dos Médicos

160 mil profissionais vão suspender consultas e exames como forma de alerta contra os baixos honorários e a interferência das operadoras na autonomia de trabalho

Os médicos credenciados junto às operadoras e aos planos de saúde se mobilizam para suspender o atendimento no dia 7 de abril, em todo o país. Cerca de 160 mil profissionais atuam no setor. Em comum eles têm queixas quanto aos baixos honorários praticados, a interferência das empresas na sua autonomia e a insuficiência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na regulação do diálogo entre os planos e os prestadores. A categoria exige ainda que as operadoras e a ANS efetivem a regularização dos contratos com a inclusão de cláusulas de periodicidade e critérios de reajustes.

Nos estados, o alerta ganha cada vez mais força. Os coordenadores regionais de conselhos de medicina, de sindicatos e associações médicas relatam a organização de manifestações públicas, passeatas, panfletagens e assembléias que marcarão as atividades do dia 7 de abril. Em São Paulo, por exemplo, será realizada uma passeata rumo à Praça da Sé, onde a população será esclarecida sobre o problema e a intransigência de certas empresas.

Outra estratégia em preparo envolve a veiculação de informes em rádios e jornais para orientar médicos e a sociedade sobre os objetivos da paralisação. Com esse protesto nacional, as entidades médicas querem alertar a sociedade para os graves problemas da área de saúde suplementar. Sem a solução da crise permanente, há o risco de queda na qualidade da assistência com descredenciamento em massa de médicos insatisfeitos.

Em todos os segmentos, as queixas se repetem, apesar do bem estar das finanças das empresas do ramo. Em 2011, as 1060 operadoras de planos de saúde devem faturar mais de R$ 70 bilhões. Nos últimos sete anos, as empresas tiveram um incremento de 129% em sua movimentação financeira, passando de R$ 28 bilhões para R$ 64,2 bilhões. No entanto, no mesmo período, o valor da consulta subiu apenas 44%.

Sem prejuízos – Apesar da amplitude do movimento que deve interferir no dia-a-dia de consultórios e hospitais, a Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) – articuladores da paralisação – garantem que o protesto não causará prejuízos para os cerca de 45 milhões de usuários do sistema de saúde suplementar. Isso porque os atendimentos de urgência e emergência estão garantidos, sendo que apenas os procedimentos eletivos (consultas, exames, etc) deverão ser transferidos para outra data.

Para os organizadores, a população deve ver na paralisação uma ferramenta de defesa dos seus próprios interesses, já que, por meio dela, busca-se justamente a melhoria na oferta de serviços aos pacientes. Há relatos de que os problemas com as operadoras de planos de saúde também atingem os usuários, que chegam a esperar até três meses para a marcação de uma consulta ou outros procedimentos. Sem contar com os problemas causados pela glosa de procedimentos solicitados por parte de planos e de operadoras.

Pesquisa do Datafolha revela que 92% dos médicos credenciados reclamam que as operadoras interferem nos diagnósticos e nos tratamentos dos pacientes. Hoje, muitos planos de saúde recusam procedimentos que só os médicos podem decidir se são ou não necessários para os pacientes. Esses argumentos têm sido apresentados publicamente à sociedade por meio de uma carta aberta, na qual são esclarecidos os riscos e os prejuízos à saúde causados pelo descaso das empresas.

Alem dos médicos, outros segmentos têm manifestado apoio à luta dessa categoria. Por exemplo, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SINDHOSP) e a Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP) se manifestaram favoravelmente ao protesto. Da mesma forma, as Sociedades de Ortopedia, Hematologia, de Hemoterapia e a Febrasgo (Ginecologia e Obstetrícia), por exemplo, também recomendam aos seus filiados que participem ativamente da mobilização.
Fonte: CFM

sexta-feira, 18 de março de 2011

PROVA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - COMUNICADO

A Prova Será Realizada Sábado ( Dia 19) às 08:00hs, na Unidade Salgado Filho - 3º andar. 
Comunicamos Ainda a Necessidade de Levar Documento de Identificação.
Cheguem Cedo.

I Seminário para Docentes e Discentes da UnP

Amigos,
Divulgo o I Seminário para Docentes e Discentes da UnP com um tema importantíssimo, principalmente por estarmos às portas do reconhecimento do curso pelo MEC.

O evento será interessante, foi preparado com muito carinho pela equipe do NAPE-Medicina, e teremos oportunidade de conhecer com mais detalhes nosso Projeto Pedagógico - PPC com os comentários dos professores que estiveram presentes na criação do curso e os que hoje estão com a responsabilidade de conduzí-lo. Teremos a presença de figuras importantes como os diretores de hospitais, secretarias de saúde e CRM.

Temos certeza do sucesso do evento, pois contamos com a presença de todos os que fazem parte do curso de Medicina da UnP
Abraços a todos.
Atenciosamente,
Conceição Cornetta
Diretora Adjunta Curso de Medicina
UnP- Laureate International Universities

segunda-feira, 14 de março de 2011

I Trote Solidário de Medicina UnP (Doação de Sangue)

O Centro Acadêmico de Medicina UNP - CAMEDUNP agradeçe à todos que participaram direta ou indiretamente desse ato de solidariedade e maturidade!!
                                              OBRIGADO CALOUROS!!!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Processo Seletivo 2011 - LAMSFAC

Caros Colegas,
É com prazer que os membros diretores da Liga Acadêmica Multidisciplinar de Saúde de Família e Comunidade convida a todos os estudantes da área da saúde da Universidade Potiguar a fazer parte do segundo grupo de membros efetivos da mesma .

As inscrições podem ser feitas com os seguintes membros:
Damartine Feitosa (Medicina – 6º Período – 084-88167077)
Edpo Kadu (Medicina – 6º Período – 084-96212008)
Malba Efraim (Medicina – 4º Período – 084-88196300)
Mayara Araújo (Medicina – 6º Período – 084-88888171)
Rebeca Lauria (Terapia Ocupacional – 7º Período – 084-88724421)
José Luiz (Medicina – 4º Período – 084-96109491)
George Morais (Medicina – 8º Período - 084- 99483834)

Att,

Damartine Feitosa
Presidente da LAMSFAC
Medicina UnP - 6º Período

sexta-feira, 4 de março de 2011

Como falar em Público e fazer Apresentações Eficazes

Pessoal, nos dias 19 e 26 de Março e 02,09,16 e 30 de Abril acontecerá o 1º curso " Como falar em público e fazer apresentações eficazes" , ministrado pelo Instrutor CDACH e Trainer em PNL Marcos Dantas Júnior. 
O curso tem como objetivo desenvolver uma estratégia interna para organizar suas idéias e comunicá-las de forma eficaz para diferentes públicos e em diferentes contextos. Inclusive, também voltado para o seminário de integração do curso médico da UnP e apresentações em congressos.
As vagas são limitas (45 vagas) e o investimento é de apenas $80,00 reais. 
Para efetuar a sua inscrição, procure Dona Ivone (Secretária do curso de medicina - Escola da Saúde).
Quanto ao local, o mesmo será realizado em uma das salas do Campus UNP salgado filho.

 
OBS: Qualquer dúvida entrar em contato pelo fone 9625-0285 (falar com Marcos) ou pelo e-mail mdantasjunior@gmail.com.

terça-feira, 1 de março de 2011

Participe do Trote Solidário de Medicina doando sangue!

Na quarta-feira (02/03), às 9h30, estudantes e toda comunidade acadêmica poderão participar do Trote Solidário, promovido pelos alunos do curso de Medicina. O trote faz parte da programação da "Semana do Calouro" promovida pelo Centro Acadêmico de Medicina, que já proporcionou uma palestra sobre a importância de doar sangue e arrecadou lençóis brancos para a Maternidade Divino Amor. Os novos alunos terão um ônibus para levá-los até o Hemonorte.

Doação de Sangue
Hora: 9h30
Local: Hemonorte- Av. Alexandrino de Alencar. 

UFRN: 1º colocado na Medicina é eliminado por fraude

São Paulo - O estudante primeiro colocado no curso de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), após prestar o Vestibular 2011 utilizando o Argumento de Inclusão, foi desclassificado por fraude. Antônio Gomes da Silva Filho, que já era aluno da UFRN no curso de Odontologia, cursou o ensino fundamental e médio na rede privada, mas apresentou à Comissão Permanente de Vestibular um certificado de conclusão do Ensino Fundamental e Médio por meio de exames supletivos na rede pública para se beneficiar do bônus na nota final para alunos da rede pública.

O mesmo aconteceu com o aluno do curso de Ciências e Tecnologia, Pedro Hugo Alves Fontes, que também usou a fraude para tentar entrar no curso de Medicina. O aluno, no entanto, não ficou entre os 100 classificados. Mais quatro processos estão sendo investigados pela UFRN, na mesma condição.

Denunciada a fraude à UFRN ainda em janeiro, foi aberto processo de sindicância, que confirmou as suspeitas. Antônio perdeu o cadastro e a matrícula no curso de Medicina e terá que responder a processo administrativo disciplinar no seu curso de Odontologia. Pedro responderá apenas a processo administrativo disciplinar, já que sua classificação não lhe permitiu entrar no curso de Medicina. A Universidade informou que enviará o processo para o Ministério Público (MP), que fará a investigação criminal. 
Fonte: UOL Notícias