- GESTÃO 2013 - Quem sabe faz agora!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

Pará ganha banco de sangue de cordão umbilical

Com inauguração, todas as regiões do país passam a contar com unidade.
Rede pretende aumentar as chances de transplantes de medula óssea.




O Pará ganhou, na semana passada, seu primeiro banco de sangue público de cordão umbilical. Com a inauguração, segundo o Ministério da Saúde, todas as regiões do país passam a ser cobertas pela Rede de Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical (Rede BrasilCord).

A unidade de Belém, ainda segundo o Ministério, é a nona no país, e tem capacidade para até 3,6 mil bolsas de sangue de cordão. Já estavam em funcionamento quatro bancos em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um no Distrito Federal, um em Santa Catarina e um no Ceará. A meta é atingir, até 2011, 13 bancos pelo país, com a inauguração de unidades no Rio Grande do Sul, em Pernambuco e em Minas Gerais.
A ampliação da rede pretende aumentar as chances de realização de transplantes de medula óssea. Em 2000, apenas 10% dos transplantes eram realizados com doadores nacionais. Atualmente, esse índice passou para 64%. O número de inscritos no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) saltou de 12 mil para 1,6 milhão no período, ainda de acordo com dados do Ministério da Saúde. A Rede BrasilCord foi criada pelo Ministério em 2004.

Alternativa

Os bancos de sangue de cordão umbilical representam, segundo o Ministério, uma alternativa eficaz para quem precisa de transplante de medula. Entre 2003 e 2009, o Brasil registrou um aumento de 240% no número de transplantes não aparentados, o que está, segundo a pasta, diretamente associado ao crescimento do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea.
Transplantes de medula óssea são indicados no tratamento de leucemias (câncer), linfomas (conjunto de cânceres do sistema linfático) e alguns tipos de anemias graves.

CNS recebe apoio do Ministério Público Federal contra a terceirização dos serviços públicos de saúde

A luta contra a terceirização da gestão dos serviços prestados nos estabelecimentos públicos de saúde já vem de longa data, mas agora com forte apoio do Ministério Público Federal (MPF) o tema ganha novo fôlego.
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) têm participado, com bastante frequência, de algumas audiências na Procuradoria Geral da República (PGR). Em março deste ano, por exemplo, o Presidente do CNS, Francisco Batista Júnior, participou de uma audiência na PGR com a Subprocuradora- Geral da República Gilda Pereira de Carvalho, para tratar, à época, da questão das terceirizações na Saúde Pública do Estado de Pernambuco.

Agora, a Subprocuradora Gilda Carvalho encaminhou ao CNS cópia da orientação elaborada pelo Grupo de Saúde da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) sobre “Fundamentos básicos para atuação do MPF contra a terceirização da gestão dos serviços prestados nos estabelecimentos públicos de saúde”. O documento traz informações sobre o processo de terceirização por meio de organizações sociais e aponta problemas de ordem prática e jurídica com a concepção do modelo.
No texto, o grupo ressalta que “o MPE e/ou MPF deveriam atuar no sentido de obstar a celebração de contratos de gestão entre os Gestores do SUS e instituições privadas, que tenham por objeto a gestão e/ ou prestação de serviços públicos de saúde, atualmente desenvolvidos diretamente por Estados e Municípios”. O documento destaca, ainda, que “nos casos em que os serviços públicos de saúde já foram passados à gestão de instituições privadas, impede a adoção de medida judicial destinada à regularização da situação, com a anulação dos contratos de gestão, adotando-se as cautelas necessárias à manutenção da continuidade dos serviços”.

Conheça o documento na íntegra

Audiência – Na última quarta-feira (09), um grupo de Conselheiros Nacionais participou de audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) com o Ministro Ayres Britto. Na oportunidade, foram reforçar o posicionamento do CNS contrário ao processo de terceirização dos serviços no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de contratações de Organizações Sociais (OSs), Organizações Sociais Civis de Interesse Público (Oscip) e criação das chamadas Fundações Estatais Públicas de Direito Privado, além de manifestar o apoio do Conselho à Adin 1923, cuja relatoria está exatamente com o Ministro. O STF irá julgar as Ações Diretas de Inconstitucionalida de nº 1923, n.º 4197 e n;º 1943-1, que tratam sobre o tema.

CNS adere à "Frente Nacional pela procedência da Adin 1.923/98 -
Contra as Organizações Sociais"


O Conselho Nacional de Saúde deliberou, em sua 210ª Reunião Ordinária, realizada entre os dias 9 e 10 de junho, pela adesão à Frente Nacional pela procedência da Adin 1.923/98 - Contra as Organizações Sociais (OSs). A Frente é composta pelo Fórum Popular de Saúde do Paraná, Fórum em Defesa do SUS e Contra as Privatizações de Alagoas, entidades e movimentos sociais com o objetivo de pautar, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) a importância de votarem favoravelmente a Ação Direta de Inconstitucionalida de (Adin) 1923/98, contra a Lei 9.637/98, que “dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, a criação do Programa Nacional de Publicização, a extinção dos órgãos e entidades que menciona e a absorção de suas atividades por organizações sociais, e dá outras providências”, e contra a alteração do inciso XXIV do artigo 24 da Lei 8.666/93, com redação dada pelo artigo 1º da lei 9.648/98 que permite a dispensa de licitação para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais.

Para o fortalecimento da luta contra o modelo de terceirização na saúde, é fundamental que os Conselhos de Saúde do país colaborem na divulgação e, principalmente, na adesão à Carta Nacional pela aprovação da Adin e do Abaixo-Assinado Digital contra a privatização. As assinaturas podem ser enviadas para o e-mail fopspr@yahoo. com.br

Não deixe de participar!

Divulgue a Carta Nacional pedindo a aprovação da Adin assinada por entidades, movimentos e ministérios públicos do país. – Leia o texto na íntegra

Faça a adesão ao abaixo-assinado digital para mobilizar a população e explicitar os problemas da privatização do serviço público. – Veja o abaixo assinado

domingo, 27 de junho de 2010

Médico alerta sobre os riscos para atletas de fim de semana

Com o embalo da Copa do Mundo e o Brasil inteiro parando para assistir aos jogos da seleção, muitos torcedores acabam querendo também dar as "pedaladas", fazer gols e correr pra torcida no futebol com os amigos nos campinhos. Porém, os "atletas" de final de semana, devem tomar cuidado, antes de calçarem as chuteiras e entrarem no campo para não ficarem de "molho"no departamento médico, com lesões e fraturas muito comuns para os atletas amadores.

De acordo com o médico fisiatra, Maertelink Rêgo, que há mais de 30 anos atua no departamento médico do América Futebol Clube, uma pessoa que começa a praticar o futebol sem a devida orientação médica, fica mais exposta a sofrer lesões. "As principais áreas afetadas são as musculares e articulares, rompimento de ligamentos e fraturas podem acontecer com mais facilidade", explicou Maertelink.

O médico do América afirma que para se começar as "peladas" ainda que seja só nos finais de semana, é preciso que os atletas amadores desenvolvam alguma atividade regular para condicionar o corpo ao desgate físico. "É importante manter uma atividade física com frequencia, como caminhadas e corridas e sempre fazer alongamento dos músculos, antes e depois dos exercícios físicos", afirmou Maertelink.

Outras formas de prevenção de contusões de acordo com Maertelink Rêgo, dependem do uso de calçados adequados, equipamentos de proteção como caneleiras, roupas leves e boa hidratação durante o jogo.

Problemas cardíacos

Segundo o último levantamento do Ministério da Saúde realizado no ano passado, Natal é a capital brasileira onde há mais sedentários, 32% dos natalenses não praticam um esporte regularmente. O chefe do Departamento Médico do ABC, Roberto Vital, também destaca a prevenção que deve ser observada dos riscos cardiosvasculares que podem levar à morte, principalmente para as pessoas sedentárias. "O exercício físico do futebol para uma pessoa que não tem um condicionamento apropriado é muito arriscado para o coração. Já que pode levar ao aumento da pressão arterial e ocasionar problemas cardíacos mais frequentes são arritmia cardíaca e infartos", explicou Roberto Vital. Até mesmo jogadores profissionais, que não passaram por exames cardiovasculares adequados foram a óbito enquanto disputavam partidas. Roberto Vital lembra a necessidade da avaliação cardiológica e ortopédica para se começar a jogar com mais segurança. "É a primeira coisa a se fazer é procurar a orientação médica e no de sentir cansaço durante a atividade respeitar os limites do corpo", lembrou Roberto Vital.

Dicas para os peladeiros

Homogeneizar o grupo de praticantes
Fazer alongamento
Não esquecer o aquecimento
Usar calçado adequado
Utilizar equipamentos de proteção
Cuidar da alimentação e hidratação
Controlar taxas de colesterol, glicemia e pressão arterial
Praticar atividades físicas pelo menos três vezes por semana
Respeitar os sinais de cansaço do corpo
Fonte: DN Online

Médicos do INSS entram em greve

Agência central é uma das que terão serviços comprometidos em Natal
Foto: Eduardo Maia/DN/D.A Press
Amparados legalmente pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), os médicos peritos do INSS do Rio Grande do Norte entram em greve a partir desta segunda-feira. Apenas 50% dos profissionais vão permanecer atendendo. O movimento é nacional e não tem previsão para chegar ao fim, tendo em vista que as negociações entre a categoria e o governo federal não estão caminhando. De acordo com a delegada da Associação dos Médicos Peritos da Regional de Natal, Patrícia Araújo Freire, os principais pontos de reivindicação dos peritos são a redução da carga horária de 40 para 30 horas semanais e a segurança nas agências da Previdência Social. 

A médica afirmou que o problema mais urgente está relacionado à violência contra os médicos peritos. "Quando os segurados têm o benefício negado, colocam a culpa no perito. Então, nosso desejo é que seja realizada, primeiramente, uma campanha de esclarecimento junto à população, mostrando qual o papel do médico perito. Essa campanha também deveria ser destinada à classe médica, porque alguns dos nossos colegas médicos desconhecem o papel do perito e isso acaba gerando alguns conflitos", afirmou.

Outro fator relacionado à segurança é com relação a estrutura das agências da Previdência Social. Segundo Patrícia, as portas detectoras de metais estão sem funcionar e, por esta razão, recentemente um paciente entrou em uma das agência portando uma arma de fogo. "Este ano eu já fui na Polícia Federal duas vezes fazer denúncia de desacato e ameaça de segurados contra mim. Uma outra médica perita teve o carro riscado e roubaram o carimbo dela. Isso faz com que os médicos trabalham inseguros", disse.

A redução da carga horária é outro ponto de reivindicação dos peritos previdenciários. Segundo Patrícia, a mudança já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados e no Senado Federal, no entanto, o governo federal vetou. "Essa redução seria boa não só para nós, mas para o INSS, pois os médicos iriam continuar exercendo a medicina. Na hora em que um profissional ficam dentro de uma agência durante oito horas por dia, deixa de atender em consultórios ou em qualquer outro lugar. Temos vários especialistas que acabam ficando presos. Isso enfraquece, tecnicamente, a categoria", declarou. Legal A decisão do STJ impede que o INSS imponha qualquer punição, até mesmo o corte do ponto para os peritos médicos previdenciários. De acordo com o ministro relator, Humberto Martins "não há abusividade no movimento paredista em uma primeira análise, inexistindo, portanto, fundamento para que sejam aplicadas penalidades aos participantes do movimento grevista".

Os médicos do Rio Grande do Norte só param as atividades segunda-feira, no entanto, o movimento está no sexto dia em todo o Brasil. Até sexta-feira, mais de 70% dos serviços estavam parados em todo o país. Pelo menos 11 cidades tiveram 100% das agências paralisadas. Em Brasília, 80% dos trabalhadores teriam aderido ao movimento. 
Fonte: Diário de Natal

Encontro entre CFM e CRM-AM discute fiscalização da Medicina no Amazonas

 A fiscalização do trabalho médico realizado no interior do estado do Amazonas foi um dos principais assuntos debatidos no encontro entre o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM), na quinta-feira (24). O presidente do CRM-AM, José de Nazaré Valmont Franceschi, explicou que o fato de o Estado fazer fronteira com três países (Peru, Colômbia e Venezuela) e cinco estados brasileiros (Roraima, Pará, Mato Grosso, Rondônia e Acre) constitui um grande desafio para a fiscalização.
    
     Além disso, ele ressalta as dificuldades impostas pela dimensão do território amazonense. Segundo Franceschi, essas condições geram um afluxo de profissionais não regularizados dessas áreas para o interior (esses estados adjacentes também são caminho de entrada para profissionais advindos da Bolívia, Guiana e Suriname).
    
     “A orientação recebida pelo CFM foi não transigir com a situação. Deve vigorar o que a lei prescreve”, salienta Franceschi, afirmando que as autoridades locais e regionais serão mantidas informadas sobre o assunto e que será traçada estratégia conjunta do CRM-AM com o CFM para atuar frente a essa situação.
    
     Trata-se do 18º encontro do tipo promovido pelo CFM, cujo objetivo é a integração com os conselhos regionais de todo o país para balizar ações e articular projetos. O mês de junho somou cinco visitas da diretoria do CFM a conselhos regionais de medicina. Além do Amazonas, foram visitados os estados de Roraima, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
Fonte: CFM

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Acaba greve da Saúde

Médicos, segundo Geraldo Ferreira, também descartaram suspender as atividades
Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press
Depois de três dias em greve, os servidores da saúde estadual resolveram aceitar a proposta do governo e encerrar a paralisação. Porém, o sindicato decidiu manter os trabalhadores em alerta e marcaram uma nova assembléia para o dia 2 de julho. Se até este dia o governo não tiver pago o que a categoria conquistou, a paralisação será reiniciada no dia seguinte. Os médicos, que ameaçaram greve e até marcaram uma mobilização nesta quinta- feira, também descartaram a hipótese.

Ontem à tarde, os representantes do Sindicato dos Médicos (Sinmed) se reuniram com o secretário estadual de Saúde, George Antunes. O objetivo, segundo o presidente do sindicato, Geraldo Ferreira, era definir o dia que o aumento salarial anunciado pelo governo seria repassado e discutir uma alternativa para aumentar o número de cirurgiões no Hospital Regional Deoclécio Marques, em Parnamirim.

Devido a sobrecarga de trabalho e a impossibilidade de completar as escalas de plantão no hospital, oscirurgiões decidiram paralisar as atividades. Com a paralisação, todos os pacientes atendidos pelo Samu Metropolitano seriam encaminhados aos hospitais Walfredo Gurgel e Santa Catarina. Enquanto o Sinmed optou por cancelar a mobilização e recomendou que todos os médicos fossem para o trabalho, o Sindsaúde resolveu manter a mobilização, que ocorreu pela manhã na Governadoria. A intenção era pressionar o governo a cumprir a lei 423/10, que prevê reajuste para a categoria. A

negociação entre Sindsaúde e o governo se arrasta há muito tempo. No início de março, eles iniciaram uma greve que durou 10 dias. A reivindicação era de um reajuste salarial de 45% para todas as categorias. Os trabalhadores aceitaram os 45% apenas para o nível fundamental e os níveis médio e superior receberiam um reajuste de 21% em duas parcelas, sendo a primeira de 15% em junho e a segunda de 6% a partir de dezembro.

Os prazos foram cumpridos, o projeto de lei votado na Assembléia Legislativa e sancionado pela então governadora, sendo publicado no Diário Oficial do Estado no dia 1º de abril. Ao tomar posse, o governador Iberê Ferreira declarou que o cumprimento do acordo dependeria da Lei de Responsabilidade Fiscal. Depois voltou atrás e garantiu que cumpriria todos os acordos firmados com os servidores. A folha de pagamento de junho foi fechada, mas a primeira parcela do acordo não havia sido incluída.

Apesar da mobilização, o atendimento no Hospital Walfredo Gurgel estava normal na manhã de ontem. De acordo com a assessoria do hospital, 70% dos servidores trabalharam durante a greve. Apenas 30% paralisaram as atividades. A inversão do percentual determinado pela Lei de greve tinha como objetivo amenizar os prejuízos à população e evitar a sobrecarga de trabalho para os profissionais. 
Fonte: Diário de Natal

Deoclécio Marques paralisa atividades cirúrgicas

Desde às 19h de ontem (23), sem médicos cirurgiões para cumprir os plantões, o hospital Deoclécio Marques de Lucena paralisa totalmente suas atividades cirúrgicas. Com essa paralisação todos os pacientes atendidos pela Samu Metropolitano serão direcionados ao Walfredo Gurgel e ao Santa Catarina.

Por determinação do Conselho Regional de Medicina a partir do dia 7 de junho o hospital passou a funcionar com três cirurgiões por turno e devido à reduzida equipe médica não há mais plantonistas escalados. O plantão passa então, à ser responsabilidade do diretor técnico do hospital Dr. Eli Aguiar do Nascimento.

Segundo o chefe da cirurgia geral, Daniel Brandão a direção do hospital foi notificada sobre a situação, desde 30 maio e que a mesma em contato com a SESAP não obteve nenhum posicionamento.
“Nós lamentamos, essa situação, mas não há o que fazer diante da falta de profissionais para a demanda que gira em torno de 180 cirurgias de urgência por mês”, afirma o chefe da cirurgia geral.

O quadro de médicos da cirurgia geral do hospital de Parnamirim é composto por quinze cirurgiões vinculados à SESAP, sendo que destes médicos três são de apenas 20h.
Fonte: SINMED RN

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Saiu a lista de aprovados no Vestibular de Medicina UnP 2010.2

Saiu a lista de aprovados para o curso de Medicina 2010.2 da UnP!
Sejam bem vindos calouros! O CAMED estará a disposição para qualquer dúvida sobre o curso ou qualquer coisa do tipo!




VESTIBULAR PARA MEDICINA 2010.2
LISTA DOS APROVADOS EM ORDEM ALFABÉTICA
Para saber a pontuação, o candidato deve pessoalmente ligar para o Callcenter (84)3215-1234.
MATRÍCULA: de 28/06 a 02/07, das 9 às 21h, Unidade Salgado Filho, Natal.
ATENÇÃO: No dia em que houver jogo da seleção brasileira, haverá horário especial de atendimento, que será publicado nesta página, neste local.

AÍLA PINHEIRO DE AQUINO
ANA CLARA GUILHERME RODRIGUES
ANA PAULA DOS REIS MAIA
ANA SÉRVULA REGALADO FERREIRA
ANDERSON OLIVEIRA CARVALHO
ARABELLA BARROS DE MELO
ARTHUR DE SOUSA SA
CAIO VERÍSSIMO PATRICIO DE FIGUIREDO
CAMILLA ALCANTARA ALLIZ MENEZES
DANIEL SANTOS FERREIRA
DÉBORA LÍVIA DE QUEIROZ BANDEIRA
DELIANNE AZEVEDO BARBOSA
EVA SILVIA DE AQUINO MAGALHAES
FELIPE AURELIO PEREIRA PAIVA
FIRMINO LUCAS BARRETO DE MATOS NOBRE
FLAVIO CESAR DE FREITAS JUNIOR
GABRIEL FARIA NAJAS
HEITOR LOPES JORGE
ISABELA DE ALMEIDA MORAIS
ISABELE SAVANA HORÁCIO DE LIMA MELO
ISADORA ROSE DANTAS DA SILVA
ÍTALO AURÉLIO FERNANDES LEITE
JÉSSICA MARRY JÁCOME GURGEL
JOAO BATISTA AQUINO
JOSE DE NICODEMO FERREIRA JUNIOR
JOSERLANDIA MEYRE DOS SANTOS SILVA
JULIANE PIMENTEL ROCHA
JÚLIO CÉSAR ZARO QUEIRÓS
KEYLLE DE SOUSA BRITO
LARA MARIA VILAÇA DE FIGUEIREDO
LARISSA ALVES BEZERRA BORGES
LEANY FARIAS DE MEDEIROS
LISE ANNE GUIMARÃES MOREIRA
LUIZA ALENCAR SALDANHA QUEIROZ
MAGNO DOUGLAS PONTES DE OLIVEIRA
MANOEL GILMAR GURGEL JÚNOR
MARCOVINICOFF MALUF DE ANDRADE SARMENTO
MAYLEE BEATRIZ REGO CHAVES
MÔNICA LUZANA CASSIMIRO DUARTE
MORGANA GURGEL DE OLIVEIRA CERQUEIRA
MOZART CARRILHO TORRES
NAYANA ADOUR VASCONCELOS
RAFAELLA NUNES TÔRRES
RAIANNA PEREIRA
RAYARA ELLEN LEITE DANTAS
SAMARA JACOME DE LIMA
SLVANA SOARES DE ARAUJO LIMA
SOFIA HILDA CORREIA
STEFANE LARA LIMA LEITE DUARTE
STÉPHANE MIRELLA COSTA ALVES
SUSANA MARIA FERREIRA NUNES
TALYANA NAYARA NONATO PAIVA DE OLIVEIRA
TARIKTAVARES
TAYNARA FONSECA LIMA
THIAGO DIAS DE QUEIROZ
VANESSA SANTOS DE PAULA
VICTOR FERREIRA VIEIRA
VINICIUS LINHARES LUNGUINHO
WANDERSON CARLOS SANTOS AGRA
WELLISSON FONTES MOURA

Fonte: Secretaria Geral da UnP

Curso sobre introdução à estatística é realizado na área de saúde

O curso de Extensão para suporte financeiro da VI Semana de Educação Física e Nutrição, intitulado: "Coletei os dados, e agora? Introdução à estatística para área da saúde" vai ser realizado na sala 102 da unidade Salgado Filho e é voltado para alunos de graduação e pós-graduação da área de saúde da Universidade Potiguar.

As compreensões corretas dos conceitos básicos de estatística permitem a laboração de delineamentos experimentais coerentes e adequados ao que propõem o estudo, bem como a visão crítica dos trabalhos já realizados. A análise dos dados é uma ferramenta imprescindível para o desenvolvimento de estudos na área da saúde. A atividade terá duas turmas com datas diferentes: 1ª turma nos dias 31/07, 07/08 e 14/08; 2ª turma nos dias 21/08, 28/08 e 04/09. A inscrição custa R$ 40,00.
Tire suas dúvidas no telefone: (84) 3215-1208 ou 3215-1209
Fonte: http://www.unp. br/jportal/ portal.jsf? post=4167

Cientistas dos EUA avançam na criação de 'pulmão artificial'

Tecido pulmonar foi desenvolvido fora do corpo e implantado em ratos.
Outra experiência combinou materiais sintéticos com células humanas.


Duas equipes dos EUA obtiveram grandes avanços na criação de um tecido pulmonar artificial, que poderá ser usado em futuros transplantes ou no teste de novas drogas.
Em um dos estudos, de um grupo da Universidade Yale, de Connecticut, um tecido pulmonar criado em laboratório e implantado em ratos funcionou como o tecido natural, permitindo que os animais respirassem e transferissem oxigênio para as células.



Tecido pulmonar criado em laboratório (em
vermelho vivo) foi implantado em ratos e funcionou
como o tecido natural.

O outro grupo, da Universidade Harvard, de Massachusetts, desenvolveu um pequeno dispositivo pulmonar a partir de tecido humano e de materiais sintéticos, a fim de testar o efeito de toxinas ambientais e o funcionamento de novas drogas.
Os dois estudos, ambos publicados nesta quinta-feira (24), salientam os avanços no desenvolvimento de tecidos artificiais, que combinam materiais sintéticos e células humanas para funcionarem como órgãos naturais.
"Este é um primeiro passo na regeneração de pulmões inteiros para animais maiores e, eventualmente, para humanos," disse Laura Niklason, de Yale, cujo estudo saiu na revista Science.

Células-tronco
A equipe de Niklason retirou do pulmão do rato as células que poderiam causar rejeição, e usaram a "casca" remanescente como ponto de partida. Injetaram células-tronco específica dos pulmões nesse tecido, e colocaram o material em um biorreator --espécie de incubadora que imita as condições de uma gestação.

"O que descobrimos, para nossa grande surpresa, foi que as células em geral pousaram na sua localização anatômica correta. Achamos que isso significa que a matriz descelularizada tem CEP," disse Niklason por telefone.
Implantando em ratos, o pulmão funcionou praticamente como um pulmão normal por até duas horas, disse Niklason. De início, "estava bem próximo do perfeito," afirmou ela.
Mas, após um tempo, coágulos começaram a se formar, sugerindo que algumas das células que recobrem os vasos sanguíneos estavam pegajosas. A cientista disse que há planos para redefinir no processo.

Microchip
Já a outra equipe, liderada por Donald Ingber, escolheu uma abordagem totalmente diferente. O dispositivo que esses cientistas inventaram, do tamanho de uma ervilha, funciona como os alvéolos (sacos de ar do pulmão, que transferem oxigênio para o sangue por meio de uma membrana).
O dispositivo tem três partes --células pulmonares, membrana permeável e um pequeno vaso sanguíneo ou células capilares. Tudo fica montado num microchip.
Em um teste, o grupo colocou uma bactéria no alvéolo, e provou que células sanguíneas poderiam invadi-lo para combater a infecção, como numa reação imunológica normal, disse Ingber por telefone.
A equipe ainda não conseguiu promover trocas gasosas, função essencial dos alvéolos e do pulmão como um todo.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude
O I ENCLEV aconteceu dia 22 no anfiteatro I na UnP da Salgado Filho, e estiveram presentes a diretora da área de saúde, o diretor do curso de Medicina Dr.Fernando Suassuna,uma representante do internacional office da UnP e professores de Medicina.

O envento teve como tema principal a nova opção de estágios internacionais que o curso de medicina terá com o apoio da CLEV juntamente à DENEM.

Seguem as fotos do evento:





terça-feira, 22 de junho de 2010

IV CONEM - IV Congresso Nordestino de Educação Médica

SUS realiza 77% dos partos sem anestesia em SP

Documento "secreto" mostra falhas graves no atendimento do SUS no Estado de SP. Espera por procedimentos chega a seis meses; gestantes não recebem anestesia.
Uma pesquisa realizada pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo com os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) aponta problemas crônicos no atendimento aos pacientes nos hospitais paulistas. Entre os problemas enfrentados estão à espera por exames que chegam há seis meses e outro mais grave, que obriga as grávidas a enfrentarem o trabalho de parto sem a anestesia normalmente indicada.
Para se chegar a esses dados preocupantes, o chamado “Pesquisa de Satisfação dos Usuários do SUS-SP”, o relatório obtido com exclusividade pelo UOL Notícias foi produzido com base em 350 mil respostas obtidas após o envio de cartas ou em telefonemas aos cidadãos atendidos em 2009 nas mais de 630 unidades que funcionam com recursos do SUS.
 Entre os dados, destacam-se estatísticas alarmantes, como indicam especialistas ouvidos pelo UOL Notícias. Um escândalo médico registrado pelo levantamento “secreto” aponta que apenas 24% das grávidas que enfrentaram o trabalho de parto pelo SUS receberam anestesia raquidiana ou peridural, procedimentos que aliviam o sofrimento e que são considerados padrão às pacientes. E pior: 14% tiveram seus filhos tomando apenas um “banho morno” para aliviar a dor (o levantamento não especifica o tipo de parto, natural ou cesárea).
Para o presidente do Sinmed/RN, Dr. Geraldo Ferreira, médico anestesista é inconcebível que no Brasil, ainda persista a realidade de uma mãe ter filho com dor, quando é perfeitamente possível a presença do anestesiologista com práticas anestésicas que possibilita fazer desse momento , um momento de amor, sem dor.
Segundo Dr. Ronaldo Fixina, anestesista na cidade de Mossoró o principal fator para esse descaso com as gestantes é a falta de profissionais contratados para atender a demanda e ainda a desvalorização do médico anestesista com baixos honorários.

Fonte: Uol Noticias

Urgente: Médicos do estado decidem decretar greve

Em assembléia realizada nesta segunda-feira (21), no Sinmed, os médicos do estado decidiram, por unanimidade, decretar uma nova greve como forma de pressionar o Governo do Estado a cumprir o Plano de Cargos e Carreiras  - com reajuste salarial - que foi aprovado no fim de março e sancionado em 3 de abril.

O presidente do Sinmed, Drº Geraldo Ferreira, abriu a assembléia informando que o secretário estadual de Saúde, George Antunes de Oliveira, disse, no fim da tarde da segunda, que será encaminhada uma consulta ao Tribunal de Contas de Estado (TCE) sobre o limite prudencial, com relação à folha de pessoal dos servidores públicos, obedecendo o que rege a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

De acordo com Drº Geraldo, há a informação de que existem duas folhas preparadas pelo governo, uma com o reajuste acordado para a folha de junho e outra sem esse reajuste, o que inviabilizaria o pagamento dos salários conforme o acordo que levou ao fim da greve deflagrada em meados de fevereiro e encerrada em 9 de  março.
O presidente do Sinmed informou ainda que os servidores cumprirão a lei de greve, atendendo apenas 30% dos pacientes de urgência na rede estadual, vão tirar os plantões, mas não prestarão atendimento das AIHs, as chamadas Autorizações de Internamento Hospitalar. Os serviços de urgência e emergência ficam mantidos em todos os hospitais da rede pública.

Já nesta quinta-feira (24), a partir das 7 hs, serão iniciadas as mobilizações nas principais unidades de saúde em Natal. A agenda começou a ser definida durante a assembléia. Caso haja alguma resposta positiva do governo serão dados novos encaminhamentos. “Estamos reivindicado algo que já foi acertado, queremos que a lei seja cumprida, pois além do prejuízo financeiro, há também o moral”, disse Dr. Eduardo Onofre, presente na assembléia.
Lembramos aos médicos que nesta quarta-feira (23), às 19h30, será realizada na sede do Sinmed mais uma assembléia para decidir as novas diretrizes. A confirmação será divulgada no site.
Fonte: SINMED RN

Quase metade dos brasileiros tem excesso de peso

O índice de sobrepeso e obesidade da população brasileira avançou nos últimos quatro anos. Levantamento mais recente do Ministério da Saúde aponta que, de 2006 a 2009, a proporção de pessoas com excesso de peso subiu de 42,7% para 46,6%. O percentual de obesos cresceu de 11,4% para 13,9% no mesmo período. Os dados fazem parte da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que entrevistou 54 mil adultos.
    
     A Vigitel 2009 aponta que 51% dos homens e 42,3% das mulheres têm excesso de peso. A ocorrência do problema está relacionada a fatores genéticos, mas há uma influência significativa do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados no decorrer da vida. Entre os homens, a situação é mais comum a partir dos 35 anos, mas chega a 59,6% de 55-64. Na população feminina, o índice mais que dobra na faixa etária dos 45 aos 54 anos (52,9%) em relação a 18-24 anos (24,9%).
    
     Já a prevalência da obesidade entre homens quase triplica do grupo etário de 18 a 24 anos (7,7%) para 55 a 64 anos (19,9%). Quando se levam em consideração só as mulheres, o índice aumenta mais de três vezes na comparação das duas faixas etárias: de 6,2% para 21,3%.
    
     A coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, analisa que o expressivo crescimento no número de pessoas com sobrepeso e obesas, em um curto período, é uma tendência mundial. “O Brasil não está isolado nessas estimativas. É mais um reflexo da queda no consumo de alimentos saudáveis e a substituição deles por produtos industrializados e refeições pré-prontas”, comenta.
    
     AÇÕES DE PREVENÇÃO – Além do excesso de peso, uma alimentação pouco balanceada aliada ao sedentarismo pode contribuir com o aparecimento de doenças crônicas. De acordo com a Vigitel 2009, 24,4% da população brasileira foi diagnosticada com hipertensão arterial e 5,8% afirma sofrer de diabetes. O consumo excessivo de sal e gordura é apontado como fator de risco para a pressão alta, enquanto a incidência de diabetes pode estar relacionada à ingestão de grande quantidade de açúcar, massas e alimentos calóricos.
    
     Para reduzir o número de obesos, hipertensos e diabéticos, o Ministério da Saúde busca prevenir os problemas que começam na mesa e nos hábitos do brasileiro. As equipes da Estratégia Saúde da Família, que alcançam cerca de 100 milhões de pessoas, orientam as famílias a ter padrões alimentares saudáveis. Desde 2006, a Política Nacional de Promoção da Saúde estimula a realização de atividades físicas em 1,5 mil municípios.
    
     Somente no período de 2006 a 2009, foram repassados R$ 122,4 milhões a todas essas cidades que integram a Rede Nacional de Promoção da Saúde com essa finalidade. Em 2010, serão outros cerca de 50 milhões para a sustentabilidade da Rede de Promoção.
    
     “Nós repassamos recursos regularmente para as Secretarias Municipais oferecerem exercícios físicos para a comunidade. O dinheiro também é usado para capacitar os profissionais de saúde a orientar as atividades corporais e lúdicas”, explica Deborah Malta, do Ministério da Saúde.
    
     O Ministério da Saúde também lançou em 2006 o Guia Alimentar para a População Brasileira. Trata-se da primeira vez que foi lançada uma orientação oficial para gestores, profissionais de saúde e população sobre alimentação saudável. Ainda, nutricionistas foram inseridos no apoio às equipes de saúde da família, com a criação do Núcleo de Apoio ao Saúde da Família (Nasf). Atualmente 1.132 unidades do Nasf estão habilitadas em todo o país. Além disso, por meio do Saúde na Escola, leva orientação à estudantes.
    
     Fonte: Agência Saúde

Audiência debaterá crise em hospitais universitários

 A Comissão de Seguridade Social e Família realiza audiência pública nesta quinta-feira (24) para discutir soluções para a situação dos hospitais universitários. O debate foi proposto pela deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), que ressaltou as dificuldades enfrentadas por esses hospitais.
     Este será o segundo debate sobre o assunto. A discussão foi dividida em duas audiências públicas, em razão da complexidade do tema.
     
     Na primeira audiência, em 27 de maio, o diretor de hospitais universitários federais do Ministério da Educação, José Rubens Rebellato, disse que é preciso contratar emergencialmente 7.659 trabalhadores para manter o serviço como está - sem fechar mais leitos - nos 46 hospitais ligados a instituições de ensino superior em todo o País.
     
     Foram convidados para o debate:
     
     - o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo;
     - o ministro da Saúde, José Gomes Temporão;
     - o presidente do Tribunal de Contas da União, Ubiratan Aguiar;
     - o presidente da Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino, Carlos Alberto Justo da Silva;
     - a presidente do Conselho Nacional de Assistência Social, Márcia Maria Biondi Pinheiro.   
     
     Fonte: Agência Câmara

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Agência dos EUA manda Pfizer recolher droga contra leucemia

FDA, a ‘Anvisa americana’, fez testes clínicos com o Mylotarg.
Há 'preocupação com segurança' de produto que é usado há uma década.



A farmacêutica Pfizer está retirando do mercado americano uma droga empregada em tratamentos de leucemia depois que um estudo oficial detectou alta de risco de morte e “nenhum benefício” para os pacientes.
Um teste clínico recente do Mylotarg “levantou novas apreensões sobre a segurança do produto” e “falhou na demonstração de benefício clínico aos pacientes envolvidos nos testes”, segundo o FDA, agência americana responsável pelo controle de remédios e alimentos.
O Mylotarg já é usado há uma década. A Pfizer declarou que o recolhimento da droga é feito "voluntariamente". "Estamos desapontados", declarou o vice-presidente sênior da Pfizer, Mace Rothenberg.
Os testes verificaram que, considerando os primeiros meses de quimioterapia, a taxa de mortes entre pacientes do Mylotarg foi de 5,7%. Entre quem não usou a droga, a taxa foi de 1,4%.
A Anvisa informou ao G1 que ainda não foi notificada pelo FDA ou pela fabricante das razões que levaram à decisão de retirar a droga do mercado americano.

domingo, 20 de junho de 2010

MEC instaura processo para fechar 3 cursos de Medicina

O Ministério da Educação (MEC) instaurou processo administrativo para desativação de três cursos de Medicina: da Universidade de Santo Amaro (Unisa), em São Paulo, da Universidade de Uberaba (Uniube) e do Centro Universitário Nilton Lins, em Manaus.


 A decisão, publicada ontem no Diário Oficial, determina a suspensão cautelar de novos vestibulares nas instituições que, reunidas, oferecem 240 vagas. A Uniube recorreu da decisão. Em nota, a Unisa afirma que também vai interpor recurso. O mesmo será feito pelo Centro Universitário Nilton Lins.

"Fomos pegos de surpresa. O relatório preparado pela comissão de avaliação assegura que nosso curso fez várias correções e tem plenas condições de funcionamento" , afirmou a vice-reitora do Centro Universitário Nilton Lins, Carla Pedrosa. Segundo ela, o recurso será apresentado ainda esta semana.

As instituições fazem parte de um grupo de 17 faculdades de Medicina que apresentaram desempenho ruim no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, feito em 2007. Todas apresentaram nota entre 1 e 2, em uma escala que vai de 1 a 5. Depois do baixo desempenho, as unidades foram submetidas a uma avaliação externa e firmaram um Termo de Saneamento de Deficiência, com a Secretaria de Educação Superior. Em avaliação feita recentemente, especialistas escalados pelo MEC consideraram que as instituições não conseguiram resolver os problemas relatados.

Redução de vagas
Além da suspensão de vestibular dos 3 cursos, o MEC determinou a redução de 100 para 80 o número de vagas anuais oferecidas pela Universidade Luterana do Brasil. "Para nós vai ser bom. É essa a reivindicação dos alunos", afirmou o diretor-geral de ensino da Universidade Luterana do Brasil, Airton Pozo Mattos. Ele observou que a instituição já conseguiu corrigir a maioria das deficiências encontradas pela equipe escalada pelo MEC. Há no momento três pendências: melhorar a biblioteca, a biblioteca virtual e o espaço físico.

O MEC também determinou que a Universidade Metropolitana de Santos ofereça 60 vagas anuais para o curso de Medicina. Mas, de acordo com a assessoria de imprensa da universidade, a decisão representa um acréscimo de 10 vagas. No vestibular de 2009, a instituição havia sido penalizada com redução do número de vagas de 80 para 50.

Em abril, o MEC já havia determinado a suspensão do vestibular para o curso de Medicina da Universidade Iguaçu e a redução de vagas de cursos oferecidos em outras oito instituições de ensino superior. A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação Superior (Sesu) informou que ainda não há uma decisão final sobre o curso da Universidade Iguaçu. Depois da portaria determinando a suspensão do vestibular, é concedido um prazo para que instituições se pronunciem. Depois da decisão do MEC, o processo é remetido para o Comissão Nacional de Educação, a quem cabe referendar ou não o que foi definido pelo Ministério. 
Fonte: Portal Último Segundo

sábado, 19 de junho de 2010

Assembléia nesta segunda (21) discute indicativo de greve


O Sindicato dos Médicos do RN convoca toda a classe médica do Estado e Município de Natal para uma nova assembléia a ser realizada no próximo dia 21 de junho (segunda-feira), às 19h30, no Sinmed.



Na ocasião, os médicos presentes vão deliberar sobre o indicativo de greve votado pela categoria médica em assembléia realizada na última quarta-feira (16). Neste dia foram discutidas duas pautas: o risco do Governo do Estado não pagar no final do mês o reajuste acordado com a categoria e o não encaminhamento do projeto de lei que cria o Plano de Cargos e Salários dos médicos do município de Natal à Câmara dos Vereadores.

Para o presidente do Sinmed, Drº Geraldo Ferreira, há uma expectativa sobre a possibilidade do próximo pagamento aos servidores do estado, previsto para o fim do mês. "Se essa situação não se concretizar o médico não descartará a possibilidade de greve", disse.

De acordo com Dr. Geraldo, é esperado que o governo cumpra com os compromissos assegurados em negociações, que correspondem ao aumento salarial, definido em lei, há cerca de dois meses. "São duas situações que caminham juntas, por isso, estado e município devem se organizar para cumprir com o que foi acertado", conclui.

Encaminhamentos

Quanto ao Município ficou acertado o envio de um ofício à Secretaria Municipal de Saúde solicitando que o projeto de lei seja enviado ao legislativo até a próxima segunda-feira (21).

Em relação ao Estado, os médicos decidiram enviar um ofício à Secretaria Estadual de Saúde solicitando uma explicação sobre as notícias veiculadas na imprensa de que o Governo não vai pagar o reajuste acordado com a categoria e comunicando sobre o indicativo de greve para 1º de julho, caso os novos valores não sejam implantados na folha no final do mês.

Médicos do estado e município de Natal não deixem de participar da nova assembléia!
Fonte: SINMED RN

Comsu reforça debate sobre reajuste dos honorários médicos na Saúde Suplementar

A Comissão de Saúde Suplementar (Comsu) do Conselho Federal de Medicina (CFM) deve aprofundar a discussão e a mobilização em torno do reajuste dos honorários pagos aos profissionais que atuam em operadoras e planos de saúde em reunião ampliada com a Comissão de defesa e implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (AMB). Do encontro, previsto para 9 de julho, devem participar sindicatos médicos, associações, sociedades de especialidades e conselhos regionais de medicina.
   
     O estabelecimento de critérios para reajuste anual dos médicos que prestam serviços às operadoras de planos de saúde foi apontado item prioritário para atuação da Comsu. Foi o que informou o coordenador do grupo, conselheiro Aloísio Tibiriçá Miranda (2º vice-presidente do Conselho), após reunião realizada nesta quinta-feira (17), em Brasília, com a participação de representantes da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e da Associação Médica Brasileira (AMB).
   
     Para o representante da AMB na Comissão, Florisval Meinão, as entidades devem continuar sua mobilização em torno do tema e, ainda, cobrar um posicionamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “Devemos cobrar a omissão da agência nesse sentido”, frisa. Na avaliação do grupo, na legislação não há instrumentos que garantam ao médico que presta serviço às operadoras o reajuste anual de seus honorários, tornando-o elemento fragilizado do ponto de vista econômico e criando relações instáveis, que motivam descredenciamentos - o que prejudica o atendimento à população.
   
     As entidades participam de um grupo de trabalho da ANS para tratar do tema, juntamente com a União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde, representante das seguradoras especializadas em saúde), da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) e da Unimed. Os participantes da reunião desta quinta-feira acreditam que somente com mobilização haverá ganhos para a categoria. 
Fonte: CFM

I ENCLEV: 1º Encontro da "Coordenação Local de Estágios e Vivências"

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Médicos votam indicativo de greve

A assembléia dos médicos do Estado e Município foi coordenada pela vice-presidente do Sinmed Dra. Mônica Andrade, que abriu o encontro comunicando aos presentes a ausência do presidente Dr. Geraldo Ferreira em virtude de viagem a São Paulo para participar da eleição que vai escolher a nova diretoria da FENAM (Federação Nacional dos Médicos) no próximo final de semana.

A assembléia desta quarta-feira (16) teve como discussão dois pontos de pauta: o risco do Governo do Estado não pagar no final do mês o reajuste acordado com a categoria e o não encaminhamento do projeto de lei que cria o Plano de Cargos e Salários dos médicos do município de Natal à Câmara dos Vereadores.  
Quanto ao Município ficou acertado que será enviado nesta quinta-feira (17) um ofício à Secretaria Municipal de Saúde solicitando que o projeto de lei seja enviado ao legislativo até a próxima segunda-feira (21). No mesmo dia, às 19h30, os profissionais agendaram uma nova assembléia para decidir sobre o indicativo de greve da categoria, proposta que não é descartada caso a lei não seja enviada até o prazo máximo fixado em 30 de junho.
Em relação ao Estado, os médicos decidiram enviar um ofício à Secretaria Estadual de Saúde solicitando uma explicação sobre as notícias veiculadas na imprensa de que o Governo não vai pagar o reajuste acordado com a categoria e comunicando sobre o indicativo de greve para 1º de julho, caso os novos valores não sejam implantados na folha no final de junho. Os médicos do Estado também participarão da assembléia na próxima segunda-feira (21), às 19h30, na sede do Sinmed.
Fonte: SINMED RN

Comissão da Câmara aprova isenção de pagamento para retorno a consultas médicas

     A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (16), o Projeto de Lei 7017/10, do deputado Marçal Filho (PMDB-MS), que isenta o paciente do pagamento de consultas médicas, em casos de retorno em até 30 dias para apresentar resultados de exames.
     
     A proposta também isenta do pagamento todos os casos de retorno em até 15 dias, mediante comunicado ao paciente por escrito. Esse prazo poderá ser maior a critério do médico.
     O relator, deputado Roberto Brito (PP-BA), recomendou a aprovação da proposta com duas emendas. A primeira reduz de 60 para 30 dias o prazo previsto no texto original. “O prazo muito extenso pode ser prejudicial ao paciente, pois poderia provocar o adiamento dos exames, retardando o início do tratamento”.
     
     A segunda emenda sujeita os infratores às penalidades previstas no artigo 56 do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90). As penas variam de multa a suspensão ou cassação da licença.
     
     O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado ainda pelas comissões Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
      Fonte: Agência Câmara

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Técnica é capaz de identificar câncer de pulmão precocemente

Técnica é capaz de identificar indícios de câncer de pulmão em até 5 anos antes de o paciente desenvolver a doença

 Ao menos 90% dos pacientes que desenvolvem o câncer de pulmão têm uma sobrevida de menos de cinco anos. A doença é traiçoeira e muitas vezes não é detectada a tempo de o tratamento surtir o efeito desejado. Não era. Cientistas da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, produziram um teste de sangue capaz de apontar indícios do tumor com até cinco anos de antecedência à possível descoberta do câncer por meio de um CT scan. Chamado de EarlyCDT-Lung, ele já está à disposição nos Estados Unidos e deve chegar ao Reino Unido entre o fim deste ano e o início de 2011. Custa US$ 475, mas já recebe cobertura de planos de saúde. A técnica replica as proteínas do câncer que detonam a resposta do corpo à doença e inclui uma tecnologia robótica para medir a reação do organismo por meio de imunobiomarcadores.

O exame foi desenvolvido por John Robertson, professor de cirurgia de Nottingham. Ele explicou que o Early CDT-Lung busca anticorpos fabricados pelo próprio corpo diante da presença de antígenos específicos da célula cancerígena. "O sistema imunológico fornece uma amplificação do sinal do câncer, já que existem mais anticorpos produzidos pelo organismo do que existem nele antígenos da célula do tumor", afirma o especialista. "O Early CDT-Lung detecta os autoanticorpos, que alertam o médico a realizar mais exames, como o CT Scan, a fim de descobrir o câncer de maneira precoce", acrescenta.

De acordo com Robertson, os dados da literatura indicam que os tumores de pulmões e de mama podem ser descobertos até cinco anos antes de a doença começar. "Por meio de nosso estudo, sabemos que a maior parte dos tumores sólidos (pulmões, mama, estômago, ovário e esôfago) pode induzir a fabricação de autoanticorpos. Por isso, a tecnologia é aplicável a todos os tumores sólidos", observa. Ele revela que, agora, os cientistas precisarão apenas separar um painel de testes de anticorpos para cada tipo de câncer.Robertson acredita que o teste de sangue terá um impacto significativo sobre a medicina e o tratamento do câncer.
Fonte: DN Online

Paralisia infantil // Mais de 6,5 milhões de crianças foram vacinadas

Brasil está livre do vírus causador da pólio desde 1989 graças à campanha anual
Foto: Paulo H. Carvalho/CB/D.A Press
Balanço parcial do Ministério da Saúde aponta que pelo menos 6,5 milhões de crianças foram vacinadas na primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, neste sábado, 12 de junho. A estimativa não inclui boa parte dos imunizados em estados que tiveram problemas pontuais na coleta de informações ou que ainda estão atualizando os dados. "A quantidade de crianças imunizadas em todo o Brasil foi muito maior. Acontece que alguns estados deixam para computar os dados no vacinômetro só após o término da vacinação, bem no fim do dia", explica a coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações, Carmem Osterno. 

Um novo balanço da vacinação contra a paralisia infantil será divulgado no início da semana que vem. "Estamos confiantes de que atingiremos a meta de imunizar 95% dos menores de cinco anos", afirma Carmem Osterno. O público-alvo da campanha são 14,6 milhões de pequenos até cinco anos. Para esta etapa, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 24 milhões de doses da vacina. No total,115 mil postos abriram para proteger a criançada. A vacinação mobilizou 350 mil pessoas em todo o País. Foram investidos R$ 40,9 milhões na campanha. A segunda dose da vacina será aplicada no dia 14 de agosto.

O Brasil está livre do vírus causador da pólio desde 1989, quando o último caso da doença foi registrado, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial de Saúde (OMS) o certificado de eliminação da poliomielite. No entanto, enquanto houver circulação do vírus em qualquer região do mundo é necessário continuar com a vacinação, pois há o risco de importação de casos provenientes de países que ainda registram casos da doença, como Paquistão, Índia, Afeganistão e Nigéria.

Gripe A

Em milhares de postos de saúde do Brasil, os profissionais de saúde aproveitaram a mobilização nacional contra a pólio para atualizar o calendário de vacinação das crianças. Muitos municípios determinaram a imunização dos pequenos de dois a menos de cinco anos contra a gripe H1N1. Em todo o País, 78,9 milhões de pessoas já foram vacinadas contra o vírus. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, participou da abertura da campanha no Rio de Janeiro e voltou a enfatizar o sucesso do combate à Influenza A. "Essa é de longe a maior campanha de vacinação já realizada no mundo. A estratégia é continuar orientado os municípios a buscarem cobertura de 80% de todos os grupos prioritários", destaca.
Fonte: Diário de Natal


Projeto estipula gestão compartilhada do Sistema Único de Saúde

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7110/10, do Senado, que estipula a gestão compartilhada do Sistema Único de Saúde (SUS) pela União, estados, Distrito Federal e municípios. O objetivo é atender à população de forma integrada e com qualidade em qualquer esfera. A proposta altera a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90).
     
     Pelo projeto, a direção do SUS deverá realizar pactos de gestão para garantir a oferta suficiente de ações e serviços públicos de saúde em todos os níveis de atenção e de complexidade tecnológica, respeitando a regionalização do sistema, que é o atendimento realizado mais próximo do cidadão, preferencialmente pelo município. As três esferas de governo deverão firmar compromissos de cooperação intergovernamental e interinstitucional.
     
     Desafio
     
     "A consolidação do SUS, pela complexidade da rede, das ações e dos serviços que a saúde comporta, cuja operacionalização deve ser partilhada por gestores de três níveis de governo, foi e continua a ser um desafio para todos os envolvidos", afirma o autor da proposta, o senador Tião Viana (PT-AC).
     
     Atualmente, a Lei Orgânica da Saúde estabelece algumas atribuições comuns às três esferas de governo e competências específicas para a União, estados e municípios. Atendimentos mais simples, por exemplo, são de responsabilidade de municípios. Procedimentos mais complexos são oferecidos em unidades de referência que podem ter apoio do estado.
     
     Tramitação
     
     A proposta, que tramita em regime de prioridadeDispensa das exigências regimentais para que determinada proposição seja incluída na Ordem do Dia da sessão seguinte, logo após as que tramitam em regime de urgência Dispensa das exigências regimentais para que determinada proposição seja incluída na Ordem do Dia da sessão seguinte, logo após as que tramitam em regime de urgência , será analisada de forma conclusiva pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
     Íntegra da proposta:
     PL-7110/2010
     Fonte: Agência Câmara
    
    

ANS divulga reajuste dos planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou em 6,73% o índice máximo de reajuste para os planos de saúde médico-hospitalares individuais/familiares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98. O percentual incidirá sobre os contratos de cerca de 7,4 milhões de consumidores, ou seja, 13% dos cerca de 56 milhões de consumidores de planos de saúde no Brasil.
    
     Ao receberem seus boletos, os consumidores devem observar se o percentual do aumento está devidamente identificado, permanecendo atentos a eventuais cobranças de valores retroativos. Tais cobranças só serão permitidas caso haja defasagem de até três meses entre a data do aniversário do contrato e a primeira aplicação do reajuste.
    
     Em caso de dúvidas, os consumidores devem entrar em contato com a Agência através do Disque-ANS (0800 701 9656); na Internet pela página www.ans.gov.br, no link Fale Conosco; ou pessoalmente, em um dos 12 Núcleos Regionais da ANS distribuídos pelo país.
    
     Veja como será aplicado o reajuste
    
     O índice de reajuste autorizado pela ANS pode ser aplicado somente a partir da data de aniversário de cada contrato, sendo permitida a cobrança do valor retroativo caso a defasagem seja de no máximo três meses.
    
     Deverão constar claramente no boleto de pagamento o índice de reajuste autorizado pela ANS, o número do ofício de autorização da ANS, nome, código e número de registro do plano, bem como o mês previsto para aplicação do próximo reajuste. A relação dos reajustes autorizados encontra-se permanentemente disponível na página da ANS na internet (www.ans.gov.br).
Fonte: Portal Médico

terça-feira, 15 de junho de 2010

Está aberta a avaliação institucional da UnP

Participe da Avaliação Institucional e colabore para uma universidade melhor



Agora é sua vez de avaliar. A Universidade Potiguar dá início ao ciclo de Avaliação Institucional referente ao semestre letivo 2010.1. A avaliação deverá ser feita através do autoatendimento e podem participar alunos, professores, diretores de curso, Pró-Reitores e Reitora, seguindo um cronograma específico, que vai de 14 a 29 de junho.

O objetivo da pesquisa é proporcionar aos alunos, professores, diretores de curso, Pró-Reitores e a Reitora a participar desta avaliação para um melhor desenvolvimento da instituição, caracterizando um momento oportuno para expressar seu ponto de vista diante dos aspectos avaliados.

Mais informações no telefone (84) 3216-8632 ou pelo e-mail cpaunp@unp.br.

Participe e ajude a melhorar cada vez mais a sua Universidade!

SP abre o primeiro hospital público de transplantes

Hospital Brigadeiro abriga nova instituição.
Ela terá capacidade para fazer mais de 600 transplantes por ano.



A partir desta terça-feira (15), o Hospital Brigadeiro, na região da Avenida Paulista, muda de nome e de perfil. Passa a se chamar Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo Dr. Euryclides de Jesus Zerbini e, como o nome já diz, torna-se uma referência no estado como o primeiro hospital público especializado em transplantes de órgãos.
Com um investimento de R$ 37,3 milhões, a administração do agora antigo Hospital Brigadeiro também muda. Ele passa a ser gerido pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), uma organização social de saúde (OSS) ligada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O novo centro tem capacidade para a realização de 636 transplantes por ano: 240 de rim, 200 de córnea, 100 de fígado, 48 de pâncreas e 48 de medula óssea. Os procedimentos serão realizados em nove salas cirúrgicas, com a retaguarda de 153 leitos de internação, entre eles 21 reservados para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Além de realizar esses procedimentos, o hospital servirá também como centro de análises patológicas para a realização de transplantes em outros hospitais do estado.

Uma central 24 horas funcionará no local, com capacidade para fazer os exames de anatomia patológica e emitir laudos à distância para outros hospitais. De acordo com o superintendente da SPDM, Nacime Salomão Mansur, o modelo escolhido facilitará a realização de mais transplantes e pode servir de modelo. “Estamos mantendo o que já existia aqui e expandindo com a realização de transplantes”, diz Mansur, citando, por exemplo, os atendimentos de neurologia que continuarão a ser feitos no local.

“O Brigadeiro estava um pouco solto na rede, era um hospital sem manutenção, perdido num lugar central da cidade”, diz Wladimir Taborda, assessor médico da Secretaria de Estado da Saúde." Segundo ele, a meta de 636 transplantes tende a aumentar. “É o padrão mínimo e pode aumentar, porque a captação de órgãos vem aumentando.”


Fonte: http://g1.globo.com/

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Projeto torna obrigatória UTI em clínicas de lipoaspiração

    A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7096/10, do deputado Cleber Verde (PRB-MA), que torna obrigatória a instalação de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em clínicas onde são realizadas cirurgias de lipoaspiração ou lipoescultura. O projeto também obriga essas clínicas a manter convênio com bancos de sangue. De acordo com a proposta, a clínica, a unidade de terapia intensiva e o banco de sangue deverão ser credenciados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
     
     Para o autor do projeto, a obrigatoriedade da UTI e do convênio com os bancos de sangue reduzirá o número de mortes de pessoas que se submetem a lipoaspirações e lipoesculturas. "A falta de adequação médica das clínicas que oferecem esse procedimento cirúrgico têm provocado a morte de inúmeros pacientes, sem contar as deformações físicas", afirma o deputado Cleber Verde.
     
     O projeto ainda torna obrigatória avaliação clínica por médico habilitado antes dessas cirurgias e autorização judicial para pacientes com menos de 17 anos. O descumprimento das regras sujeitará o infrator a sanções previstas no Código Penal.
     Tramitação
     O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
     Fonte: Agência Câmara

Terminalidade da vida: novo Código muda realidade em hospitais

    Em vigor desde 13 de abril, o novo Código de Ética Médica tem causado repercussão positiva no que se refere à prescrição de cuidados paliativos, uma opção que estende conforto e atenção especiais aos pacientes com quadros graves e de difícil prognóstico. Vários profissionais relatam o impacto benéfico do documento, que fortalece a humanização do atendimento, inclusive nos hospitais públicos.
     
     O texto estabelece, em seu art. 41, que: “Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal”. O mesmo artigo do Código proíbe o profissional da medicina de abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido desse ou de seu representante.
     
     Agente libertador ─ O chefe do Núcleo de Cuidados Paliativos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Hélio Bergo, afirma que o Código fortalece as unidades que trabalham com cuidados paliativos. “A formação tradicional do médico é fortemente marcada na contraposição à doença. A doença é vista como um algoz que precisa ser aniquilado. O médico assume o papel de agente libertador, aquele que conhece as estratégias de combate e detém as armas para destruir esse mal”, diz.
     
     A médica Cláudia Burlá, membro da Câmara Técnica sobre Terminalidade da Vida e Cuidados Paliativos do Conselho Federal de Medicina (CFM), também vê como importante a mudança. “Os cuidados paliativos são uma resposta ativa aos problemas decorrentes da doença prolongada, incurável e progressiva, na tentativa de prevenir o sofrimento e proporcionar a máxima qualidade de vida possível às pessoas doentes e a seus familiares”, explica.
     
     Carlos Vital, 1º vice-presidente do CFM e membro da comissão nacional que trabalhou na revisão do Código, sintetiza o alcance do documento: “O Código chama a atenção do médico para a importância dos cuidados médicos, para a possibilidade de abstenção de procedimentos extraordinários, desproporcionais e incompatíveis com a dignidade humana, de forma a reverenciar a autonomia da vontade do paciente, expressa pessoalmente ou por seu representante legal”.
 Veja matérias correlatas:
   
     Para especialistas, cresceu busca por cuidados paliativos
   
     Câmara Técnica sobre Terminalidade da Vida e Cuidados Paliativos monitora projetos no Congresso
   
     Nos centros de atenção especial, o foco está na dignidade do paciente
   
     Abordagem trazida pelos cuidados paliativos traz nova realidade para familiares e pacientes   
Fonte: CFM